segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Aprecie sua própria vida!

Aprender é difícil por que nossa sociedade nos ensina a respeito do bem e do mal, o certo e o errado. Estamos programados para crer no bem e no mal.
Se possuirmos as coisas que desejamos somos felizes. Se não possuímos, culpamos ás nossas vidas.

No Gosho “As 14 Calunias da Lei”, Daishonin nos ensinou que há 14 coisas que nos impedem de sermos felizes.

Duas delas são:
1.  uma percepção equivocada de nossas vidas (não sabemos quem somos),
2.  temos muito apego ás coisas materiais. Aceitamos nossas identidades equivocadas tão profundamente que se convertem em nossa realidade.

A apreciação não se refere ás coisas fora de nós mesmos.

Aprecie sua vida ante tudo.
Quando fracassa, aprecie-se. Se depois de vários intentos fracassa e volta a tentar, aprecie-se. Aprecie-se quando se sentir envergonhado de si mesmo. Nosso problema fundamental é que não somos felizes.
Bom, de que maneira mudamos isso?
Aprecie quem você é. Você é um Buda. É a melhor coisa que tem aparecido em todo planeta! Você é a maior coisa do universo inteiro. Se você acredita que não há nada que possa fazer com a sua vida, então, não haverá nada que possa fazer. Acreditar que você pode fazer qualquer coisa é como harmonizar sua vida.

Quando éramos criança, ninguém nos ensinou a andar. Nossa natureza era verdadeira e aprendemos por nós mesmos. Mas na medida em que fomos crescendo, as pessoas, os pais, professores, etc., quiseram nos controlar. E nos dava raiva.


Seja como uma árvore.

Uma arvore se mantém não importa se você a golpeia ou a insulta. Está em harmonia consigo mesma. Não lhe importa o que você faça. Ela é só uma arvore.

Mas não é a mesma coisa com os seres humanos. Nós não vivemos em harmonia com a nossa natureza e somos desviados pelas opiniões e pensamentos fora de nós (influências).

Recitar Nam-myoho-rengue-kyo é ficar em harmonia consigo mesmo.

Mas vem da apreciação de sua própria vida. Quando sua vida está desmoronando, tente orar daimoku nesse momento para apreciar sua vida.
Se você estiver em harmonia, tudo mudará.
Nossas vidas têm um incrível poder de sabedoria, mas não confiamos em nós mesmos para deixar que isso seja assim!

Sempre buscamos fora de nós um aval que nunca conseguimos.

Se nos valorizamos, poderemos se capazes de influenciar ao nosso redor. Faça um desafio durante um mês.
Não importa em que situação está minha vida, recitarei Daimoku com a determinação de que mudarei esta situação em um mês.
Assumirei a responsabilidade para que isso aconteça.

E neste mês criarei o maior dos benefícios
da minha vida.

Daishonin disse que a Torre do Tesouro do Sutra de Lótus é o Gohonzon, e que cada um de nós que recitamos o Nam-myoho-rengue-kyo somos muitos Budas atesourados.
Se você tem fé de que é um desses Budas atesourados, então no local onde você está, é o local do Buda e o sonho que você tem é o sonho do Buda. E acaso você descuidasse sua vida, não poderá mudar as coisas.

Novamente o desafio para mudar sua vida em um mês.

1. Perceba a verdadeira vida (sou um Buda).
2. Assuma a responsabilidade para criar o maior benefício que nunca tenha tido na sua vida. Tudo começa e acaba com você. Kyochi Myoho = inseparabilidade da pessoa e a Lei.

Quando você ora Daimoku,
você e a Lei se fundem num só.

O Nam-myoho-rengue-kyo abrange todo o universo.

Não ore para vencer um obstáculo.
Não ore por algo que está lá fora.

Ore Nam-myoho-rengue-kyo para a harmonia da sua própria vida.

Ore para perceber a própria verdade. (g.n.)

O que significa apreciar a outra pessoa?

Significa que você não faz julgamentos sobre elas.
Não importam quais sejam as circunstâncias, você fará qualquer coisa pela felicidade de outras pessoas. Não utilize a ira como forma de julgar.
Tudo bem ficar bravo, mas não julgue a vida de outra pessoa só porque você ficou furioso com essa pessoa. Ser um Buda não significa que você seja perfeito.
Significa que você sempre haverá de converter o negativo em benefício.

Esta é a história do Bodhisattva Fukyo. Era um discípulo de Sakyamuni.
Originalmente era um homem rico, mas era muito infeliz.
Quando se converteu ao budismo decidiu que demonstraria completa apreciação a todas as pessoas que encontrasse no seu caminho de modo que a cada uma delas que via fazia reverência. As pessoas não podiam entender esse comportamento de um estranho.
De modo que começaram a insultá-lo, e ele continuava a reverenciá-los.
Logo começaram a lhe jogar pedras por onde fosse. Mesmo esquivando as pedras, continuava a reverenciá-los.

Normalmente pensamos da apreciação como algo que está fora de si.
Nós apreciamos nossas poses ou o que alguém faz a nosso favor.

Mas no Budismo, a apreciação é
para nossa própria vida.


Lutamos para apreciar a essência de nossa vida, não importa pela situação que estejamos passando no momento.
Estamos programados desde muito cedo por nossas famílias, professores, a televisão, etc. Para acreditar que somos certo tipo de pessoa.
Mas o Budismo diz que temos uma percepção incorreta de nossas vidas.
Nitiren Dashonin disse:
aquele que percebe a grandeza de sua vida é um Buda. Aquele que não, é um tolo.
Ore o daimoku para perceber que você é um Buda tal como é o Nam-myho-rengue-kyo que oferece a oportunidade de perceber quem é você verdadeiramente. (g.n.)

Quando você percebe quem é você, logrará de forma natural influenciar seu ambiente.
A programação faz difícil apreciar nossas vidas. Pensamos que a apreciação sempre tem que estar conectada com o material.


Budismo é tomar consciência (despertar) da grandeza de sua própria vida. (g.n.) Não é fácil ter aprecio da sua própria vida porque sua própria vida não deseja apreciar-se a si mesma. Só tente orar daimoku por 15 minutos exclusivamente focalizando sobre a apreciação da sua vida. Sua mente se distrairá e pensará em qualquer outra coisa menos em apreciação.

Lute para manter-se focalizado na
apreciação tal como você é.

Em nossas mentes julgamos nossas vidas. (g.n.) Vemos parte de nós como bom e parte como mal. Achamos que temos que forçar tudo para o lado positivo para sermos felizes.
Mas você não pode fazer isso. Você é quem é. Não existe aquilo de um Buda bom ou um Buda mau. Somente se é um Buda Tal e qual você é. Todos somos somente Budas.
Algumas vezes fazemos coisas terríveis. O bem e o mal existem porque somos seres humanos.

A única coisa que nossa estupidez prova é que somos humanos e não há nada de ruim nisso.

Ser um Buda significa que tomamos o negativo e o convertemos num benefício.

Quando pegamos uma circunstância negativa e a utilizamos para validar uma crença negativa a respeito de nós, estamos na miséria. O fato de que não consegue o emprego que sempre tem desejado, não é uma prova de que você é uma pessoa terrível ou que não o merece. É uma oportunidade para provar o maravilhoso que você é como ser humano. (g.n.)



Todos somos disfuncionais de uma maneira ou outra e achamos que esta é a causa de todos nossos sofrimentos. Isso é besteira. Aceitamos tanto esta afirmação para ter uma razão para fracassar. Assim a negatividade só aprofunda-se e perpetua-se.



A condição de Buda também existe dentro de nossa disfunção. Se manifestarmos nossa condição de Buda e apreciamos nossas vidas, logo nossa disfunção se transformará no nosso grande benefício.

O Nam-myoho-rengue-kyo pode mudar tudo.

Tudo o referente ao nosso caráter é inacreditavelmente maravilhoso. Acreditamos que temos que consertar o que achamos que está errado, mas na realidade está errado! Necessitamos encontrar o maravilhoso e poderoso de nossa vida.
E isso pode fazê-lo numa noite se verdadeiramente você se apreciar. (g.n.)



Apreciação não significa que aceite as circunstâncias. De novo, não é algo que está fora de você.

A apreciação tem três qualidades:

1. Não importa o que aconteça você não deve trair seus sonhos/metas nem a você mesmo.
2. Não importa o que aconteça, não faça nenhum julgamento de você
3.  Não importam quais sejam as circunstâncias na sua vida, você pode mudá-las.
É inaceitável ficar num lugar onde se sinta deprimido.


Esta deve ser nossa atitude fundamental.
Se estiver com raiva, transforme-a na função do Buda.

Qualquer qualidade é fundamental na sua vida, ore Daimoku para apreciar (a qualidade) e esta se converterá num poder inacreditável.

Orientações de Jossei Toda das “Obras Completas de Jossei Toda” - Eis um trecho de uma carta enviada por ele a um parente em 1938.
A vida humana não é algo triste. É possível gostar da vida independente de onde se viva, em que tipo de casa se more, que comida se coma ou que roupa se vista.
Se entende as leis da vida, então esta pode ser feliz. Não se exalte por coisa alguma. Não tema coisa alguma. Em tudo, utilize seu intelecto e poder de raciocínio. Deixe sua vida ser impregnada por sentimentos baseados no puro amor.

Conferência de Departamento de Arte e Cultura da SGI-USA no FNCC (Florida Nature and Culture Center) - Sr. Sonoda, na reunião internacional de distritos de 03.11.2000.)