segunda-feira, 31 de maio de 2010

Não há noite que não amanheça

“Não há noite que não amanheça”

A esperança renova a vitalidade, faz bem à saúde e é o combustível da felicidade
29 DE MAIO DE 2010 — EDIÇÃO Nº 2037


Esperança, na ótica do Budismo Nitiren, se refere a uma revigorante energia vital fluindo do âmago da vida e enchendo a mente e o corpo de vontade de luta. A pedido da Divisão Feminina da BSGI o BS republica uma orientação do presidente Ikeda divulgada há mais há 11 anos e constantemente utilizada pelas “rainhas da felicidade”

O que é esperança?
Esperança é um sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que se deseja.

É a confiança em algo positivo. Mas apesar da origem etimológica da palavra fazer menção a esperar algo, no budismo o termo ganha pujança. O presidente Ikeda em muitos discursos e em diálogos incentiva seus discípulos olhando fixamente com máxima força e bradando: “Kibô!” (esperança).

A rajada de convicção do Mestre deixa claro que esperança é jamais desanimar, reunir forças de onde parece não haver e orar ao Gohonzon com forte fé tendo a mente serena e o coração cheio de coragem.

“A prática da fé é a eterna esperança”
por Daisaku Ikeda
Uma fé forte e invencível é crucial. A oração é crucial. A fé e a oração determinam tudo.

O rei Alexandre, o Grande, preparou-se demoradamente e organizou sua partida para o Oriente e para o mundo. O jovem grande rei distribuiu todos os seus tesouros e riquezas para seus súditos, dizendo:
— Concedo tudo isto a vocês. Portanto, sigam-me tranquilamente sem nenhum receio!
Um dos súditos, estranhando essa atitude, perguntou-lhe:

— Ó meu rei! Vossa Majestade concedeu todos os seus tesouros aos súditos. Desta forma, seu cofre ficará completamente vazio. O que Vossa Majestade pretende fazer?

O rei Alexandre, sorrindo, respondeu-lhe:
— Eu não concedi todos os meus tesouros. Minha maior riqueza está guardada cuidadosamente ao alcance de minhas mãos.
O súdito, sem entender nada, perguntou-lhe novamente:
— Desculpe, majestade, mas não consigo vê-la. Onde é que está guardada?
O rei disse-lhe finalmente:
— Meu tesouro secreto e mais precioso chama-se “esperança”.
Ter esperança é crucial
Não há tesouro mais precioso que a esperança. Se possuir esperança, tudo pode ser alcançado e conquistado. Caso se empenhem na vida diária com ardente esperança, também será possível conquistar todos os outros tesouros.

A chama da fé

Somente a esperança pode extrair a energia e a capacidade inerentes na vida humana. A esperança é como a baqueta que produz sons nos tambores. A chama que faz arder a esperança ao máximo é a prática da fé e a prática da fé é a eterna esperança.

Esperança é vida. Desesperança é morte

O grande poeta inglês Shelley disse: “Se o inverno chegou, a primavera não está distante”.
E o espanhol Cervantes escreveu: “Não há noite que não amanheça”, “O inverno infalivelmente se torna primavera” e “Enquanto houver vida, haverá esperança”.

Erga a cabeça. E avance.

Se você viver com grande esperança crescerá e desenvolver-se-á ampla e plenamente. Por isso, aconteça o que acontecer, jamais desista nem seja derrotado.
No fundo de nosso coração existe a primavera, uma nova manhã e um radiante sol. Sempre avance de cabeça erguida. Esperança é vida e desesperança é morte. Esperança é vitória e desistência é derrota.

“Biologia da Esperança”

Tive o prazer de conhecer o Dr. Norman Cousins (1912-1990) e tê-lo como um grande amigo. Considerado como a consciência norte-americana, denominou sua última obra de A Cabeça em Primeiro Lugar: a Biologia da Esperança e o Poder Curador do Espírito Humano.
É uma obra muito interessante na qual o Dr. Cousins procura comprovar cientificamente que a força da esperança influencia o corpo humano.

Força de vontade

Ele escreveu: “A força de vontade de viver ativa a fábrica de remédios que existe no corpo humano”.
O presidente Toda disse também que “o corpo humano é uma indústria farmacêutica”.
De acordo com o Dr. Cousins, a esperança de continuar vivendo faz com que o cérebro emita uma ordem ao corpo humano para ativar seu metabolismo a fim de combater as doenças.
A esperança é o comandante que conduz a vida para a vitória.
É uma arma secreta, a mais poderosa do arsenal da vida humana.

Rir é bom para a saúde
Rir também é bom para a saúde pois libera a endorfina, que é uma substância com propriedade analgésica. O Dr. Cousins cita as palavras do humorista norte-americano Josh Billings (1818–1885), que disse:
“Há muita diversão na medicina, mais há muito mais medicina na diversão”.
O Dr. Cousins comentou: “O ponto mais precioso que aprendi na escola de Medicina foi a importância de encorajar os pacientes para que consigam recuperar o ânimo e a confiança em si próprios. Não é apenas oferecer algum conforto espiritual, mas uma luta de vida ou morte para despertar todas as forças e recursos inerentes no corpo do paciente.
A confiança e a esperança são fatores determinantes que ativam a farmácia interna para que trabalhe com toda a intensidade.”

Pense algo maravilhoso
Ele fez também a seguinte experiência: Extraiu um pouco de sangue de um paciente.
Esperou cinco minutos e extraiu novamente uma outra amostra. Dependendo do que o paciente pensou nesses cinco minutos, verificou-se uma alteração no sistema imunológico.
Repetindo essa experiência com várias outras pessoas, ele concluiu que o sistema imunológico torna-se mais ativo e forte quando as pessoas pensam em algo maravilhoso.
Esperança viva
Ao contrário, quando imaginam coisas que não trazem esperança, ocorre um enfraquecimento no sistema imunológico. Portanto, conversem com as pessoas e ofereçam uma forte esperança. Com isso, a esperança estará sempre viva dentro de nós mesmos.


A longa jornada da vida
O Dr. Cousins continua: “a morte não é a pior tragédia no curso da vida, mas, sim, morrer sem descobrir a possibilidade de crescer ainda mais”. “Eu sou assim mesmo. Não consigo fazer mais nada. Já cheguei ao limite de minha capacidade” — esta alegação não tem na verdade nenhum fundamento.
É apenas uma mera desculpa para justificar o próprio fracasso. Mesmo nessa condição, é preciso sustentar a esperança para mudar a situação e abrir um novo caminho para o próprio desenvolvimento.

A virtude dos grandes homens

O mês de julho é muito significativo. É o mês em que Nitiren Daishonin escreveu a Tese sobre o Estabelecimento do Ensino Correto para a Paz da Nação. Também nesse mês os presidentes Makiguti e Toda foram detidos, como também eu próprio fui preso injustamente. Foi também em julho que eu e o presidente Toda saímos da prisão.

Meu mestre

Qual foi a palavra que ele [Jossei Toda] disse no Ano-Novo de 1957, ano em que fui levado ao cárcere? Foi “esperança”. Ele disse naquela ocasião:
“Ao observarmos a vida dos grandes homens do passado, notamos que eles jamais foram derrotados pelas adversidades e intempéries da vida, e defenderam altivamente a esperança, que para os mortais comuns parecia ser um sonho impossível. Eles viveram sustentando sempre a esperança, sem retroceder um passo sequer.
 Essência da esperança
A razão disso está no fato de que a esperança não era para eles um meio de satisfazer seu ego ou suas ambições, mas consideravam-na o alicerce para a felicidade da humanidade. E eles tinham plena convicção disso.

A vitória de Nitiren

Toda continua: “Nitiren despertou para o grande ideal de promover a revolução humana do mundo aos dezesseis anos, alcançou a percepção do grandioso princípio filosófico que permeia todo o Universo aos 32 e manteve sempre acesa a chama da esperança e de seus sonhos da juventude até o momento de sua morte, aos 61 anos.
Sua vida foi realmente uma majestosa obra em prol da felicidade absoluta de toda a humanidade.”
A fonte está no Gohonzon

Meu mestre conclui: “Sejam jovens ou idosos, desejo que abracem com convicção a esperança na vida diária e vivam em prol dessa esperança.
A fonte da energia vital que permite viver por essa esperança encontra-se no Gohonzon, que contém a própria vida de Nitiren Daishonin.”
Gohonzon, a chave da esperança revitalizadora

O Gohonzon é uma fonte inesgotável de esperança. O Budismo Nitiren é o “Budismo da Esperança”.
Foi justamente em meio à Perseguição de Tatsunokuti e ao Exílio na Ilha de Sado que Nitiren revelou o Gohonzon pela primeira vez.
Foi num momento em que a vida dele estava em risco. O exílio era como ser atirado num escuro e gélido calabouço.
O Gohonzon é fonte de esperança

Nesse local desesperador que não transmitia a mínima esperança, ele revelou o Gohonzon, que concede a maior das esperanças para a humanidade. Eis aqui um profundo significado: O Gohonzon não foi inscrito dentro de um belíssimo e suntuoso templo, nem em meio à extravagância e opulência, muito menos para obter autoridade.

O Kossen-rufu

Mesmo enfrentando severas perseguições, Daishonin fez arder as chamas da grandiosa esperança do Kossen-rufu e incutiu no Gohonzon o espírito de lutar a todo o custo por esse ideal.

Jamais perca a fé

“Eu, Nitiren, inscrevi minha vida em sumi.” (END, vol. I, pág. 276.) Isto quer dizer que Daishonin incorporou no Gohonzon todo o seu espírito de lutar pelo Kossen-rufu.
Por esta razão, aqueles que deixam de lado a fé no Kossen-rufu não conseguem a verdadeira fusão de sua vida com o Gohonzon.

O estado de buda
O Gohonzon existe efetivamente no coração das pessoas que se dedicam à prática da fé com a disposição de lutar pelo Kossen-rufu. Nesse ponto também se encontra a manifestação do estado de Buda.
Enquanto esteve preso, o presidente Toda não possuía o Gohonzon em sua cela. Mas, por possuir uma ardente fé em lutar pelo Kossen-rufu, alcançou a extraordinária percepção sobre a verdade da vida. 
Ardente desejo
O Gohonzon não serve para nada se as pessoas não praticarem corretamente com o desejo do Kossen-rufu no coração. Nitikan Shonin disse que o tesouro mais precioso de sua vida era a correta prática da fé pois, sem ela, não teria sentido abraçar o Gohonzon.
Avançando sempre

Quando fui preso, li as obras de Victor Hugo no cárcere. Ele também foi exilado por uma falsa acusação. Ele diz: “Meu princípio é avançar sempre.
Se Deus desejasse o retrocesso do homem, teria colocado um olho na parte de trás da cabeça.” Uma vez que os olhos estão dispostos em nossa face, avancemos a todo momento olhando em direção ao alvorecer, em direção ao desabrochar das flores e em direção à nova vida.

O rosto corado de esperança

Avancem sempre, renovando sua disposição a cada dia. Daishonin expressa a boa disposição dos líderes com as seguintes palavras:
“Ser sempre jovem, ter o rosto corado, boa disposição, coragem e muito vigor.” (Gosho Zenshu, pág. 1.571.)
Ele diz também: “As forças física e espiritual como também as ações do cérebro tornaram-se milhões de vezes melhores do que antes.” (Gosho Zenshu, pág. 1.062.)

Líderes, tenham disposição
Quando os líderes atuam com disposição, todos em sua volta sentem-se encorajados e rendem-lhes plena confiança.
Por isso, cuidem bem da saúde, procurem repousar durante a noite para não acumular cansaço e aumentem cada vez mais o vigor em sua vida.
O budismo é o ensino mais adequado para a época atual.


O budismo é o mito do valor universal

O Dr. Joseph Campbell, um dos grandes nomes em Mitologia Comparativa relata sua conclusão após pesquisar e comparar pensamentos e mitos de todos os tempos e cantos do mundo:
“As mudanças que ocorrem no mundo obrigam também a uma mudança nas religiões. Embora não existam mais fronteiras no mundo contemporâneo, não abraçamos ainda um mito de valor universal que englobe nosso planeta Terra.
De acordo com meus conhecimentos, o budismo é o único que mais se aproxima do mito do valor universal, pois revela a existência da natureza de Buda em todos os fenômenos.
O fator mais importante é o ato de perceber essa natureza.”

“Mito” como “filosofia”
Ele utiliza a palavra “mito” com o mesmo sentido de “filosofia”. O “ato de perceber essa natureza” não é senão nosso movimento pelo Kossen-rufu.
É o movimento que visa a despertar as pessoas para a natureza de Buda inerente em si mesmas, para a percepção do ilimitado potencial existente em sua vida e para ensinar a fonte da inesgotável esperança.

Surge o sol da esperança
O século 21 aguarda com expectativa o desenvolvimento de nosso movimento. Está esperando a ascensão desse “sol da esperança”.
E somos nós que vamos fazer surgir esse grandioso sol.

Estamos unidos, sempre

Eu e cada um dos senhores somos companheiros desde o infinito passado e estamos caminhando juntos pela suprema estrada da vida.
Por maior que seja a distância que nos separa, estaremos sempre ligados firmemente pelas ondas sonoras do Daimoku.

Orando pela saúde

Seja onde estiverem, estarei sempre orando pela boa saúde, longa vida e felicidade de todos os senhores, que são meus estimados e sublimes companheiros.

Um poema aos amigos
Meus queridos amigos, gostaria de dedicar-lhes dois poemas:
Escrevendo uma história
de luta conjunta
Pelas três existências,
Juntos, sempre juntos.
* * *
Nosso destino final
É o estado de Buda —
O Castelo de Muitos Tesouros.

A fonte transbordante de felicidade e benefícios

Gohonzon
A fonte transbordante de felicidade e benefícios
22 DE MAIO DE 2010 — EDIÇÃO Nº 2036

A grande revolução do Budismo Nitiren está no legado do próprio Buda: o Gohonzon, o mais poderoso objeto de devoção e ponto de convergência da prática da fé.

A recitação do Nam-myoho-rengue-kyo diante do Gohonzon, ambientada no cristalino mundo da SGI é caminho direto para a iluminação e fonte de inesgostáveis benefícios

O que é o Gohonzon?

Gohonzon é o objeto de devoção para a observação profunda da mente.
Para quem não tem fé, é apenas um papel comum. Mas para nós, que desejamos a felicidade e apaixonadamente promovemos o Kossen-rufu, é o ponto central da vida. Saber o que está escrito nele não é condição essencial para se obter benefícios.

O importante é a fé pura e resoluta. Esse tipo de fé faz com que os efeitos surjam imediatamente, pois o Gohonzon é o objeto que representa a Lei contida na essência de todas as leis da natureza. Recitar o Nam-myoho-rengue-kyo diante do Gohonzon com sinceridade dá acesso livre e rápido à fonte inesgotável de benefícios.

Como surgiu o Gohonzon?

O Gohonzon é fruto da benevolência, seriedade e sabedoria de Nitiren Daishonin.

O Buda viveu com o único e sério voto de tornar cada pessoa ciente do próprio poder benéfico da revolução humana.

Mais que isso, exigiu de si mesmo uma solução para que todos viessem a atingir o mais alto grau de felicidade que um ser humano pode experimentar: o estado de Buda.

Sua inovadora e sábia solução foi impregnar a própria condição de vida num objeto de devoção formatado para que qualquer ser humano ache em si mesmo a fonte do estado de Buda ao orar o Nam-myoho-rengue-kyo. Sua resposta para isso é o Gohonzon.

Embasamento

Duas frases explicam esse conceito: “O Gohonzon é a cristalização da promessa de Nitiren de possibilitar às pessoas atingirem a iluminação”.

e “Eu, Nitiren, inscrevi minha em sumi, assim, creia no Gohonzon com todo o seu coração”. (END, vol. 1, pág. 276.)

O que ele conseguiu?

Daishonin conseguiu a proeza de condensar a Lei essencial do Universo num pergaminho.

“Eu agora faço desta Lei, que é a fonte de todos os fenômenos, o objeto de devoção.” (Gosho Zenshu, pág. 366).

Ele perpetuou um ensino que conduz as pessoas a atingirem o estado de Buda.

Simplificando

Daishonin tinha benevolência à prova de todas as coisas e foi capaz de representar a própria Cerimônia do Ar descrita por Sakyamuni na forma de Gohonzon para que pessoas comuns, como nós, possam acessar rapidamente a mesma condição iluminada que a dele.

Se diariamente recitar corretamente o Nam-myoho-rengue-kyo diante do Gohonzon, naturalmente o estado de Buda passa a tornar o estado básico de vida.

Diretamente com a Lei

Uma prática religiosa correta precisa colocar o indivíduo em contato direto com a Lei.

E Nitiren tinha o desejo de dialogar, compartilhar e ensinar pessoalmente o caminho da iluminação para todas as pessoas de todas as épocas.
Ele não aceitava que a felicidade absoluta precisasse de intermediários e queria mostrar um caminho direto e certeiro.
“O Buda é uma pessoa que luta continuamente para abrir os olhos das pessoas e conectá-las diretamente com a Lei.”

O Gohonzon é, então, como uma carta preparada pelo Buda diretamente para você.
É como se o próprio Buda estivesse na sua frente, ensinando a ser um buda e a jamais desistir de lutar. “O presidente Toda reverenciava o Gohonzon como se o próprio Nitiren Daishonin estivesse diante dele.” .

Sendo direto

Jossei Toda, segundo presidente da Soka Gakkai, dizia de maneira direta: “O que vem a ser a iluminação nos Últimos Dias da Lei?

É acreditar sinceramente no Gohonzon. A própria fé no Gohonzon é o mesmo que atingir a iluminação.” Mas que fé é essa?
“É aquela fé na qual não importando o que aconteça se mantém firme sempre.” (Brasil Seikyo 1472, 8/8/1998, pág. 3).

Por que o Gohonzon é representado pela escrita?

A escrita é a melhor maneira de expressar e transmitir o sentimento do coração.
“O atributo invisível do coração ou da mente pode ser melhor expressado por meio das palavras. Daishonin diz: ‘As palavras expressam e transmitem, por meio da voz, os sentimentos que abrigamos no coração.’ (Gosho Zenshu, pág. 563.)

As palavras podem ser registradas e transmitidas por meio da escrita também. Os sutras registram e transmitem na forma escrita a vida do Buda.”

Emprestar a voz


A forma gráfica é a única capaz de representar o Buda em sua totalidade. Segundo os escritos, um buda é dotado de 32 características.
Dentre elas, a “voz pura e de longo alcance” é a única invisível e permanece latente até que o praticante empreste o som da sua própria voz para dar forma concreta à voz do buda.
Ao recitar o “Daimoku de juramento”, emprestando a voz, é a chave para entrar em fusão com Gohonzon.

O Gohonzon poderia ser uma pintura, uma estátua ou imagem?

Não. O efeito não seria o mesmo. O presidente Ikeda explica: “A forma de apreciar uma pintura ou uma escultura é muito subjetiva, difere de pessoa a pessoa. É uma tendência do ser humano deixar-se atrair pela forma ou expressão estética que tem ante os olhos, e isso é um obstáculo para entender a verdade que essa forma representa. Os sutras registram e transmitem na forma escrita a vida do Buda.”


O comportamento diante do Gohonzon

É fundamental orar com fé de que você tem poder igual ao do Buda e com o sentimento de promover o Kossen-rufu, isto é, propagar o budismo para a felicidade de outras pessoas.
O Kossen-rufu é a representação concreta do Nam-myoho-rengue-kyo como centro da vida, porque se reconhece o estado de Buda na vida de todas as pessoas. Kossen-rufu é o viver, o exercício diário de um buda, é executar o conteúdo do Gohonzon, é manifestar o poder do Gohonzon na vida diária.

Orar com a mesma intenção do Buda
Recitar Daimoku sem a intenção do Kossen-rufu é como acumular uma grande riqueza sem usufruí-la.
Dedicar-se ao Kossen-rufu é empregar a força do Gohonzon de forma máxima na vida diária.
Apegar-se unicamente às questões pessoais é limitar esse poder.
Ações concretas
“O Gohonzon incorpora a benevolência do Buda.

Porém, se orarmos diante dele sem agir concretamente em prol do Kossen-rufu, a imensa benevolência de Nitiren jamais permeará nossa vida. 
 
Somente quando manifestamos o “mesmo espírito de Nitiren” e nos tornamos “discípulos de Nitiren”, ou seja, quando nos levantamos com a mesma determinação de Nitiren pelo Kossen-rufu, é que essa imensa benevolência flui em nossa vida como um grande rio.”

Fé ideal

Orar diante do Gohonzon com uma fé ideal abre os canais dos benefícios e da energia vital abundante.
A fé ideal é acreditar que todas as pessoas são a manifestação do Nam-myoho-rengue-kyo.


É acreditar que todos têm o estado de Buda! Isso gera um comportamento natural de respeito máximo, assim como Nitiren. Praticar assim amplia a vida ao não permitir uma prática restrita a si mesmo.

É tal como assumir um comportamento coerente com o que está escrito no pergaminho. “A configuração do Gohonzon sugere a igualdade e a nobreza de todas as pessoas.

O Gohonzon tem o poder de gerar harmonia e cooperação, e de acabar com divisões e conflitos.”

Fonte que jamais seca

O benefício do Gohonzon é inesgotável.

É tão ilimitado e absoluto que não dá sequer para compará-los aos benefícios que recebemos ao longo de nossa prática até o presente momento.


A mudança do destino da humanidade é o benefício supremo do Gohonzon, e o que torna isso possível é a fé da Soka Gakkai.

Chegou o momento de nossa rede de Bodhisattvas da Terra, que hoje se estende a 192 países e territórios, revelar o extraordinário poder benéfico do Gohonzon e dissipar a escuridão e a ilusão que envolvem o mundo.”

Gohonzon e benefícios

A SGI possui mais de 12 milhões de membros, pessoas encantadas diante das ilimitadas possibilidades que surgem quando se recita, em sintonia com o Mestre, o Daimoku diante do objeto de devoção de Daishonin.

E é natural o desejo ardente de propagar a Lei para cada vez mais pessoas. Afinal, “o Gohonzon (Nam-myoho-rengue-kyo) tem o poder de revelar em todas as pessoas a natureza de Buda; contém todos os benefícios e abarca todas as capacidades; e, além disso, tem o poder revitalizador de libertar todas as pessoas de seu carma negativo e sofrimentos.

Em síntese, tem a capacidade de possibilitar cada pessoa a manifestar seu máximo potencial. É o ensino da vitalidade e da própria vida.”

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A revolução interna gera a transformação externa

Benefício
BS - Edição Nº 2034

Qual a vantagem de praticar o Budismo Nitiren na Soka Gakkai?
É a possibilidade de domar a escuridão fundamental (ilusão), agir pelo bem, vivenciar a cristalina unicidade de mestre e discípulo e ainda experimentar a satisfação plena e profunda da mais elevada condição humana: o estado de Buda.

Todos procuram a prática budista com um interesse em comum: benefícios!

Muitos questionam: “O que terei de concreto quando iniciar a prática da fé budista?”

Primeiro é preciso entender o significado de benefício na filosofia budista, pois essa é uma noção revolucionária e interessante.
 
O que é?
Benefício é a capacidade individual de produzir valor independentemente da realidade que se vive, ou seja, de realizar a própria revolução humana em meio à realidade. O benefício da prática budista é viver plena e satisfatoriamente sob quaisquer circunstâncias.

Simplificando
É natural o ser humano esforçar-se para ter uma vida melhor (pessoal, profissional, familiar, financeira). Perder ou ignorar esse ímpeto é o mesmo que estar morto.
Mas nossa ideia de benefício não se limita ao lucro visível aos olhos.
Se o budismo rejeitasse completamente esse “lucro” não passaria de mera doutrina abstrata, separada da vida real.
Consequentemente se tornaria uma religião enfraquecida, incapaz de oferecer um caminho seguro para as pessoas melhorarem concretamente a vida.

Purificação e transformação
Nesse contexto, de que maneira o budismo se posiciona entre a questão do lucro, que é algo individual de cada pessoa, e a questão de ser abrangente no sentido de capacitar qualquer pessoa a conquistar os seus desejos. A resposta é claramente revelada no Budismo Nitiren.
 
O verdadeiro benefício para o budismo é a purificação e a mudança no âmago da vida.
 
A meta é gerar valor
A questão não é se por meio do Daimoku se consegue conquistar algo material ou não.
Mas se essa pessoa consegue ou não produzir grande valor interno (como coragem, alegria, satisfação etc) enquanto busca esse objetivo.

Se essa busca gera valor, isso é benefício. Se gera sofrimento, é negativo.

Na série “Sabedoria do Sutra de Lótus”, consta:
“Alguns interpretam ‘benefício’ de forma errada, considerando-o como uma indicação da preocupação com os bens materiais e, com base nisso, menosprezam o budismo, tratando-o como uma religião inferior.
Mas a doutrina budista do benefício é um ensino que tem a ver essencialmente com a purificação e a transformação da própria vida.” (Brasil Seikyo, edição no 1.525, 25 de setembro de 1999, pág. 4.)
 
E meus desejos mundanos?
Cada indivíduo possui uma lista de “desejos mundanos” a ser realizada que ultrapassaria uma folha (alguns encheriam até um caderno).
Por meio da prática budista esses desejos se tornarão realidade?
Se a prática dessa pessoa conseguir eliminar o sofrimento de não ter tais coisas e ainda assim gerar uma imensa satisfação pelo simples fato de estar vivo e lutando por essas questões, então, será a causa de conquistas em todos os níveis.

Energia vital é o essencial
Se o objeto do desejo gerar insatisfação, ansiedade ou sofrimento, o encanto se quebra e a revolução humana não acontece. Todos os aspectos externos mudam naturalmente quando se gera energia vital internamente.
Isso é explicado pelo princípio do esho funi (unicidade do ser vivo e seu ambiente.)
 
Essa ideia está expressa na frase do presidente Ikeda:
"A questão principal é: uma ação positiva possui um benefício inerente. O benefício não é absolutamente algo que vem de fora. Ele surge de dentro de nossa própria vida; manifesta-se por nossas ações. O benefício jorra como água de uma fonte.
É isso o que significa benefício.” (Ibidem.)
 
E como se faz isso?
Mas aí pode surgir um impasse: como tornar o “eu” uma fortaleza capaz de não se abalar diante dos problemas a tal ponto que a própria circunstância (não importa qual) seja motivo de felicidade?

Simples: recitando o Nam-myoho-rengue-kyo e realizando o Chakubuku: as duas práticas básicas dos membros da Soka Gakkai.
Realizar essas ações (orar e propagar) com a “mesma mente que Nitiren” significa agir em exato acordo com o Buda e, então, conseguir os mesmos efeitos de um buda.
 
Dedicação ao Kossen-rufu
Uma vez mais, o presidente Ikeda atesta essa ideia: “Nesse sentido, ser capaz de recitar Daimoku, propagar o ensino de Daishonin e trabalhar pelo Kossen-rufu — isso em si é o maior dos benefícios.
O Gosho diz: ‘Não há felicidade maior para os seres humanos que recitar o Nam-myoho-rengue-kyo.’ (END, vol. 3, pág. 199.) Isso indica claramente que uma vida dedicada ao Kossen-rufu é a mais nobre. (Ibidem.)

A maior das felicidades
Se a prática do budismo gera essa “felicidade maior”, todas as outras questões ficam enquadradas nesse poder gigantesco da Lei Mística.
Aí, transforma-se a preocupação com as questões cotidianas na convicação e satisfação de que todas as questões diárias originam-se e estão conectadas ao interior do ser humano.
Sujeito e objeto
Outra frase do presidente Ikeda elucida: “A vida de todas as pessoas é, de certa forma, uma sucessão de exemplos de benefício e punição, valor e antivalor, ou de lucro e perda.
Nos negócios, as vendas significam lucro ou ganho. Mas se os bens forem vendidos a um preço muito baixo, o negócio acaba em prejuízo.
Quando um pintor concretiza seu desejo subjetivo de pintar uma maravilhosa obra-prima (ou seja, de criar o valor do belo), ocorre uma fusão do sujeito com o objeto, dando à pessoa um sentimento de felicidade. E quando a pintura é comprada, o lucro é concretizado.” (Ibidem.)
 
A chave está no Gohonzon
O objetivo do Budismo Nitiren é capacitar a pessoa a desenvolver um mundo interior rico e abundante de força vital. Seja vivendo uma situação agradável, seja sob as mais terríveis tempestades, nada abalará um ser humano assim e quanto mais a pessoa vive, mais gera valor e felicidade.
A chave está na maneira com que ela ora ao Gohonzon, que é a fonte de toda essa energia. O maior benefício de um ser vivente é descobrir e saber utilizar o poder de gerar valor e felicidade a qualquer momento.

Força interna para a vitória
Citando um exemplo clássico: uma determinada pessoa deseja uma casa nova para morar com a família.
Se esse desejo é a causa de uma profunda e espontânea transformação interior por meio da prática, então, o benefício apareceu. O importante é essa pessoa conseguir a força interna para conquistar o que deseja.

Desejar não é errado
Não é errado desejar. Lamentável é querer algo achando que esse algo é a causa do sofrimento ou da felicidade.
Ter ou não ter acaba não fazendo diferença para a felicidade no nível fundamental. Então, o melhor é assumir o que se deseja e praticar despretensiosamente o budismo visando a criar um forte eu. Aí, naturalmente os caminhos para a conquista efetiva estarão abertos.

O comportamento otimista
O presidente Toda definia o Gohonzon como uma grande fonte de benefícios. E ele dizia que os benefícios surgem de acordo com a intensidade da fé no momento de praticar diante do Gohonzon.
A chave da obtenção dos benefícios está no comportamento do praticante diante da vida. Essa atitude faz toda a diferença: “O otimismo budista não é um ‘escapismo otimista’ de pessoas que cruzam os braços e dizem: “De alguma maneira tudo se resolverá”.
Ao contrário, significa reconhecer claramente a maldade como maldade e o sofrimento como sofrimento, e lutar resolutamente para superá-los. Significa acreditar na própria habilidade e força para lutar contra qualquer maldade e qualquer obstáculo. É uma ‘luta otimista’.”
 
Qual a sensação?
O relato a seguir demonstra como é amplo a condição de vida de quem pratica corretamente a Lei: “O segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, disse certa vez aos jovens: ‘Neste momento, meu estado interior de vida é tal como se eu estivesse estendido no alto do céu, com os braços abertos, sobre uma infinita extensão de brancas e macias nuvens. Tudo de que preciso vem até mim naturalmente. Vem a mim sem que eu busque. Onde consegui esse benefício?
Na prisão, onde tive de passar dois anos. Mas a época agora é diferente, e vocês não precisam ir para a prisão para conseguirem um estado assim. A única coisa de que necessitam é dedicar a juventude e a vida à nobre missão do Kossen-rufu e incansavelmente em prol desse objetivo.” (Ibidem, edição no 1719, 11 de outubro de 2003, pág. A3.)

Conclusão
A dedicação corajosa à prática budista é, de fato, a fonte de benefícios além da própria imaginação.
Como diz o Mestre: “O poder supremo do Nam-myoho-rengue-kyo nos capacita a transformar qualquer impulso ilusório, carma negativo e sofrimento em estado de Buda, sabedoria e benefício.
Não há carma negativo que não possamos mudar.
Essa é uma extraordinária fonte de esperança. Assim, não há razão para lamentarmos nem nos desesperarmos.” (Ibidem, edição no 2031, 17 de abril de 2010, pág. A3.)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Escuridão Fundamental

BS - edição Nº 2036

Esta frase revela que todas as pessoas, assim como tudo no Universo, possui inerente tanto a escuridão como a iluminação.

Em outras palavras, a “verdadeira natureza da vida” pode manifestar tanto a “iluminação” pela percepção da sua natureza de Buda como a “escuridão” quando dominada pela ilusão.

De acordo com o sutra Shrimala, a escuridão fundamental é a ilusão mais difícil de ser vencida e só pode ser erradicada por meio da sabedoria do Buda.
Esse é o significado da frase final deste escrito de Daishonin: “Manifeste uma profunda fé polindo seu espelho dia e noite. Como deve poli-lo? Não há outra forma senão devotar-se à recitação do Nam-myoho-rengue-kyo”.

Em um de seus discursos, o presidente da SGI, Daisaku Ikeda, comenta:
“O mundo atual carece intensamente de esperança, de uma perspectiva positiva pelo futuro e de uma sólida filosofia. Não há nenhuma luz brilhante a iluminar o horizonte. Tudo está num impasse — a economia, a política e as questões ambientais e humanitárias.

E os próprios seres humanos — a força motriz de todas essas esferas — também estão perdidos e não sabem como avançar.
É por isso que nós, os Bodhisattvas da Terra, aparecemos.
É por isso que o Budismo do Sol de Nitiren Daishonin é tão essencial. Levantemo-nos, segurando bem alto a tocha da coragem e a filosofia da verdade e da justiça. Nós começamos a agir para romper corajosamente a escuridão dos quatro sofrimentos do nascimento, da velhice, da doença e da morte, e também a escuridão da sociedade e do mundo”. (Brasil Seikyo, edição no 1.387, 19 de outubro de 1996, pág. 4.)


Em outro escrito de Daishonin, consta: “Se acender uma lamparina para uma outra pessoa, iluminará também o seu próprio caminho”. (Gosho Zenshu, pág. 1.598.) Todos são pessoas valorosas.
Daishonin ressalta que respeitar os outros, constitui a base da prática do Sutra de Lótus, e que realizar o Chakubuku é conduzir a prática desse bodhisattva. Quando nos empenhamos de corpo e alma a encorajar as pessoas, convictos de que cada uma delas possui uma missão preciosa, somos capazes de revelar o potencial não só dessas pessoas, mas o nosso também.

Realizar o Chakubuku, que tem como finalidade conduzir as pessoas à iluminação com base na filosofia e no espírito benevolente do Sutra de Lótus, é a prática budista do mais elevado respeito à vida.
É a prática correta para dissipar tanto a escuridão fundamental que se aloja na vida das pessoas como na de nossa própria vida.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Relato de Iniciante II

Oi meu nome é Patrícia e sou da cidade de Montes Claros.
Sempre tive muita curiosidade de conhecer o budismo, pois achava os seus princípios incríveis.

Fazia faculdade de psicologia e na minha sala havia uma menina que frequentava as reuniões budistas, então perguntei a ela como fazia para participar, ela me deu o email da Anne.
Mandei um email a ela e começamos a trocar ideias, mas ainda não a conhecia.

O tempo foi passando e eu deixei isso de lado.
Há um mês atrás levei um grande susto, sofri um acidente e fraturei a perna, tive que passar por uma cirurgia e ainda tenho outras pela frente.
Bom, eu estava bastante revoltada porque isso havia acontecido comigo e me questionando sempre, meu coraçao estava apertado, eu estava revoltada porque há 5 anos atrás perdi meu irmão e não aceitava isso também.

Minha família é toda católica e eu frequentava a igreja, mas descordava de muita coisa que era pregada ali.
Então lembrei da Anne e a pedi que me ensinasse sobre o budismo, ela logo veio a minha casa e descobrimos que eramos vizinhas e não sabiamos.rs.
Ela veio a minha casa e me deu o cd com o mantra Nam-myoho-rengue-kyo e me falou para recitá-lo diariamente,e assim estou fazendo.
Já sinto os benefícios dessa energia magnífica que é a lei que rege todas as coisas, com o budismo estou abrindo minha mente para a verdade, buscando a sabedoria e o equilíbrio necessários para buscar uma vida iluminada.


Anne,obrigada por tudo que você esta fazendo por mim!

Bjo.

Patrícia

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Valter Pereira homenageia líder budista

PLENÁRIO / Pronunciamentos
03/05/2010 - 16h12
 
A trajetória de Daisaku Ikeda, um homem que testemunhou os horrores da Segunda Guerra Mundial e que dedicou sua vida à pregação da cultura da paz, foi destacada nesta segunda-feira (3) pelo senador Valter Pereira (PMDB-MS).

Hoje, o filósofo, escritor, fotógrafo, poeta e líder budista japonês completa 50 anos na presidência da Soka Gakkai, organização com mais de 12 milhões de associados, presente em 192 países e atuante em projetos em prol da paz, da cultura e da educação.

Nos países em que se instalou, segundo Valter Pereira, a entidade construiu museus, escolas e universidades, "onde ministra a cultura, a educação e, sobretudo, a solidariedade".

Doutrina
A mensagem de Ikeda, acrescentou o senador, se baseia em duas pilares doutrinários. O primeira é definido como o princípio da revolução humana e a segunda, como o princípio da relação entre mestre e discípulo.

Para Ikeda, a revolução humana se dá pela determinação de cada pessoa de explorar o seu potencial de virtudes e produzir a multiplicação desses atributos em favor da humanidade.

Por reconhecer o papel de Ikeda, Valter Pereira propôs um voto de louvor pelos 50 anos da gestão do filósofo japonês à frente da Soka Gakkai.

Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que Ikeda é "uma espécie de profeta de tempo novo, em que se coloca a educação como o instrumento, o vetor e o motor da liberdade humana".


Da Redação / Agência Senado
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=101547&codAplicativo=2