Presente de Luciene Andrade do Rio de Janeiro para todos nós.
É com alegria que venho compartilhar com vocês da minha última experiência com a prática da fé, pois é na vida diária que comprovamos a grandiosidade deste budismo.
No final da noite da terça-feira (06/02) terminei o gongyo sentindo fortes dores abdominais, seguido de diarreia e vômitos. Dei entrada na emergência do Hospital Casa de Portugal, onde fui medicada. Porém, o plantão naquele início de madrugada estava bastante conturbado (vários pacientes graves). Decidimos então, eu e Luiza, voltarmos para casa.
Consegui descansar por algumas horas. Porém, as dores e os episódios de vômito voltaram com maior intensidade. Decidimos ir então ao Hospital Quinta DÓr, onde fiz exames laboratoriais e de imagem que diagnosticaram litíase renal (pedra) no rim esquerdo, que se dirigia ao canal da bexiga. O médico me explicou que, para cálculos de até 0,5 cm (o meu tinha 0,4cm) o procedimento é aguardar para que o próprio organismo cuidasse de expelir.
Voltei para casa com prescrição de antibiótico e antiinflamatório e com a recomendação de retornar quando as dores se intensificassem pois o prognóstico era que eu expelisse o cálculo nas próximas 24 horas. Na quinta eu não senti dor. Porém, na sexta as dores voltaram ainda maiores. Tentei resistir até a chegada do meu genro em casa, por volta das 18h, quando fui levada novamente ao Quinta Dòr.
Esta dor é considerada uma das mais severas pelos médicos e quem sou eu pra discordar, rss. Nunca havia sentido dor maior, nem quando tive cancer em 2000 (sentia dores mas pensava que eram gases,rs). No Quinta Dòr mais exames e decidiram então pela internação, pois além do cálculo já se encontrar no canal da bexiga eu havia contraído uma pielonefrite (infecção) e precisava receber medicamentos para combatê-la.
Fazia muito daimoku visualizando o caminho do cálculo até a bexiga para poder expelir de uma vez aquilo que me causava tanta dor. Mas em nenhum momento lamentei, ou reclamei.
Consegui descansar por algumas horas. Porém, as dores e os episódios de vômito voltaram com maior intensidade. Decidimos ir então ao Hospital Quinta DÓr, onde fiz exames laboratoriais e de imagem que diagnosticaram litíase renal (pedra) no rim esquerdo, que se dirigia ao canal da bexiga. O médico me explicou que, para cálculos de até 0,5 cm (o meu tinha 0,4cm) o procedimento é aguardar para que o próprio organismo cuidasse de expelir.
Voltei para casa com prescrição de antibiótico e antiinflamatório e com a recomendação de retornar quando as dores se intensificassem pois o prognóstico era que eu expelisse o cálculo nas próximas 24 horas. Na quinta eu não senti dor. Porém, na sexta as dores voltaram ainda maiores. Tentei resistir até a chegada do meu genro em casa, por volta das 18h, quando fui levada novamente ao Quinta Dòr.
Esta dor é considerada uma das mais severas pelos médicos e quem sou eu pra discordar, rss. Nunca havia sentido dor maior, nem quando tive cancer em 2000 (sentia dores mas pensava que eram gases,rs). No Quinta Dòr mais exames e decidiram então pela internação, pois além do cálculo já se encontrar no canal da bexiga eu havia contraído uma pielonefrite (infecção) e precisava receber medicamentos para combatê-la.
Fazia muito daimoku visualizando o caminho do cálculo até a bexiga para poder expelir de uma vez aquilo que me causava tanta dor. Mas em nenhum momento lamentei, ou reclamei.
Pelo contrário, agradeci por mais uma oportunidade em minha vida de crescimento, cultivando em meu coração a certeza de que tudo daria certo. Decidi que não sentiria dor para expelir a pedra (não aguentava mais sentir tanta dor). Então, na manhã de sábado, eu acordei com uma vontade grande de urinar.
Peguei meu soro e fui para o banheiro. Senti um grande alívio ao urinar e quando me levantei, a surpresa: a pedra estava lá, no fundo do vaso sanitário. Havia expelido a pedra, sem sentir mais nenhuma dor, como havia determinado. Quando sai do banheiro fui contar para a equipe de enfermagem que ficou alegre com a notícia. A enfermeira virou-se na hora para o médico urologista e disse: "Ricardo, o que você acabou de dizer"?
O médico veio sorrindo ao meu encontro e disse: "quando você passou pro banheiro eu estava decidindo se iria optar por fazer um procedimento cirúrgico em você e que era a sua última chance de expelir a pedra naquele momento. Caso contrário entraria na faca".
Não precisei fazer a cirurgia. Mas teria de ficar até a segunda-feira para tratar a infecção. Mais uma vez, fiz daimoku de gratidão pela boa sorte de ver tudo correr da melhor maneira possível.
Peguei meu soro e fui para o banheiro. Senti um grande alívio ao urinar e quando me levantei, a surpresa: a pedra estava lá, no fundo do vaso sanitário. Havia expelido a pedra, sem sentir mais nenhuma dor, como havia determinado. Quando sai do banheiro fui contar para a equipe de enfermagem que ficou alegre com a notícia. A enfermeira virou-se na hora para o médico urologista e disse: "Ricardo, o que você acabou de dizer"?
O médico veio sorrindo ao meu encontro e disse: "quando você passou pro banheiro eu estava decidindo se iria optar por fazer um procedimento cirúrgico em você e que era a sua última chance de expelir a pedra naquele momento. Caso contrário entraria na faca".
Não precisei fazer a cirurgia. Mas teria de ficar até a segunda-feira para tratar a infecção. Mais uma vez, fiz daimoku de gratidão pela boa sorte de ver tudo correr da melhor maneira possível.
No domingo, estava ao telefone com um amigo e dizia a ele que iria embora no mesmo dia. Ele duvidou, dizendo que provavelmente eu ficaria até segunda. Não deu outra, rs. Recebi alta no domingo, pois meu quadro evoluiu de maneira bastante satisfatória. É desta maneira que treinamos nosso itinen (determinação). De acordo com meu mestre:
Isso não é por acaso.Minha boa sorte não é fruto de "loteria". É fruto de uma prática constante, de água corrente.
"Dependendo de nossa determinação, podemos nos tornar felizes ou infelizes.
O ponto fundamental é que tipo de determinação mantemos.
Enquanto orarmos ao Gohonzon e produzirmos a força vital do NAM-MYOHO-RENGUE-KYO brilhante como o sol, que é também a Lei eterna do universo, poderemos transformar sem falta todo tipo de carma. Por meio da recitação persistente do daimoku ao Gohonzon, espero que os senhores fortaleçam sua vitalidade e triunfem na sociedade, mostrando assim a prova real da revolução humana."
Isso não é por acaso.Minha boa sorte não é fruto de "loteria". É fruto de uma prática constante, de água corrente.
É fruto de meus incansáveis esforços pela propagação deste maravilhoso ensinamento. Fruto de uma dedicação baseada na unicidade de mestre e discípulo, pois tenho total consciência de que, se não fossem os esforços do Dr. Daisaku Ikeda para propagar este ensino eu não estaria aqui contando esta história desta maneira.
Eu vi várias pessoas sofrendo dentro daquele hospital. Eu mesma passei por grandes sofrimentos durante anos da minha vida. Aliás, o mesmo hospital que internei minha filha em 2007 e só eu e ela sabemos o quanto sofremos naquela época.
Quando determinamos transformar nossas vidas baseados na prática da fé com amor, comprometimento e responsabilidade, podemos transformar quaisquer circunstâncias por mais difíceis que possam parecer.
Eu vi várias pessoas sofrendo dentro daquele hospital. Eu mesma passei por grandes sofrimentos durante anos da minha vida. Aliás, o mesmo hospital que internei minha filha em 2007 e só eu e ela sabemos o quanto sofremos naquela época.
Quando determinamos transformar nossas vidas baseados na prática da fé com amor, comprometimento e responsabilidade, podemos transformar quaisquer circunstâncias por mais difíceis que possam parecer.
Basta uma decisão. Basta querer se livrar de todas as crenças que te impedem de acreditar que você e mais ninguém é o protagonista da sua história e o que você mesmo "construiu" só você mesmo pode "desconstruir" e recomeçar uma nova história.
Porém, enquanto ficamos apegados ao passado, à crenças, valores que nos impedem de avançar, sofremos. É preciso em primeiro lugar, desapegar-se do sofrimento, pois muitas vezes, ainda que de forma inconsciente, temos um "ganho" com ele. E eu decidi ser feliz:
"Como membros desta grandiosa organização, que está se empenhando vigorosamente para propagar a Lei Mística, seus benefícios são ilimitados e imensuráveis.
Todos vocês são honrados indivíduos que estão percorrendo o caminho dos budas e bodhisattvas.
Porém, enquanto ficamos apegados ao passado, à crenças, valores que nos impedem de avançar, sofremos. É preciso em primeiro lugar, desapegar-se do sofrimento, pois muitas vezes, ainda que de forma inconsciente, temos um "ganho" com ele. E eu decidi ser feliz:
"Como membros desta grandiosa organização, que está se empenhando vigorosamente para propagar a Lei Mística, seus benefícios são ilimitados e imensuráveis.
Todos vocês são honrados indivíduos que estão percorrendo o caminho dos budas e bodhisattvas.
Além disso, por meio de sua prática, estão tornando possível que não apenas vocês atinjam a iluminação como também seus ancestrais e descendentes; vocês podem assim transmitir-lhes imensa boa sorte e fazer com que a felicidade absoluta permeie a vida deles.
Vocês são a fonte de inesgotável benefício. É por isso que todos vocês são tão importantes. Reconhecer esse ponto traz uma ilimitada alegria.
Não há a menor dúvida de que os budas e bodhisattvas das três existências e das dez direções irão protegê-los. Daishonin nos garante isso.
Por favor, tenham a máxima convicção e avancem com coragem para alcançar uma série de brilhantes vitórias no próximo ano novamente."
Sensei, conte comigo. Muito obrigada!!
Sensei, conte comigo. Muito obrigada!!
Fontes citadas: 1a: Revista TC. Edição 454 - Publicado em 01/Junho/2006 - Página 52. 2a:Orientação do presidente Ikeda
Revista TC. Edição 75 - Publicado em 01/Março/2008 - Página 17
Revista TC. Edição 75 - Publicado em 01/Março/2008 - Página 17