terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Efeitos Extraordinários originam de Causas da mesma Intensidade!


Este é o primeiro relato de experiência do Ariel Ricci!

Meu nome e Ariel Ricci, sou uruguaio e moro no Brasil desde 1979. Conheci o Budismo de Nitiren Daishonin em 1995, através da minha atual esposa, Marly Contesini. Meu pai, Gilberto Ricci, de 83 anos, começou a orar Nam-Myoho-Rengue-Kyo aos 80 anos.

Na primeira quinzena deste ano de 2003, fomos notificados que, no prazo de quinze dias, deveríamos entregar o apartamento onde morávamos minha esposa, meu pai e eu em São Paulo.

Nossa reação foi tranqüila. Tínhamos convicção que orando com determinação ao Gohonzon, nossas orações seriam respondidas e acharíamos um outro apartamento para morar.
Iniciamos então uma campanha de daimoku, objetivando encontrar um apartamento com características semelhantes aquele onde estávamos morando.

Em poucos dias achamos um apartamento que julgamos apropriado para nossas condições. Começou então uma luta contra o tempo, para preencher os requisitos que nos possibilitassem alugá-lo.

Toda hora surgia um novo obstáculo. Com determinação continuávamos orando ao Gohonzon para concretizar nosso desejo de termos um bom local para morar e lutar prol do kossen-rufu.
A cada obstáculo que ultrapassávamos, surgia um novo. Até que se esgotou o prazo de entrega do apartamento e tivemos que nos mudar para a casa da mãe da minha esposa em Taubaté, interior de São Paulo.

Muitos poderão  perguntar se fomos derrotados. Se nossas orações não foram respondidas.
Em momento algum nos sentimos derrotados. A derrota seria deixar de acreditar no Gohonzon e no daimoku. E isso não aconteceu.

Minha esposa e eu tínhamos claro que nossas orações SIM tinham sido respondidas. A resposta era, claramente, NÃO!

"O Budismo de Nitiren Daishonin esta concebido para produzir efeitos drásticos em nossa vida diária e no nosso carma. Se isso não acontece, temos que nos perguntar o por quê. Por acaso Nitiren Daishonin não nos promete que nossas orações serão respondidas?

Todas nossas orações são respondidas com absoluta certeza, só que as vezes, a resposta é NÃO, às vezes, se estamos orando por algo que nos é prejudicial, a resposta e Não". (Greg Martin vice-diretor geral da SGI-USA -Centro Cultural de Seattle, 09.06.95)

Em Taubaté, começamos a orar para compreender o motivo dessa resposta "negativa".

Uma vez em Taubaté, cai numa profunda depressão. Passei vários dias sem querer sair do quarto. Não sentia vontade de comer e levei varias semanas negando-me a sair de casa.
Algumas semanas depois, compreendemos através do daimoku, que, na sua grande benevolência, o Gohonzon não permitiu que, mais uma vez, apelássemos ao "jeitinho brasileiro".

O Gohonzon estava dando-nos a oportunidade de transformar definitivamente nosso carma financeiro! Sentimos mais uma vez uma enorme gratidão por saber que não levaríamos para outras existências este carma. Mas  aí surgia outro grande desafio: como transformar esse carma? Como devíamos orar? O que devíamos fazer?

Minha pratica estava inconstante. Como fora durante meus oito anos de pratica. Sempre falava, brincando, que não precisava fazer muito daimoku, "para mim, quinze minutos de daimoku bastam para resolver meus problemas e conquistar meus objetivos".

Isso era verdade. Mas conseguia simplesmente "resolver meus problemas, conquistar meus objetivos, dar um jeito". Mas não é para isso que praticamos. Isso não era suficiente para transformar minha condição básica de vida, meu carma. Não foi para "quebrar galhos" que Nitiren Daishonin nos ensinou o Nam-Myoho-Rengue-Kyo e inscreveu o Gohonzon.

Pensando como mortais comuns, queríamos sair de Taubaté e ir morar em São Jose dos Campos, com a desculpa que seria melhor para desenvolver nossa empresa, em função do mercado.

Objetivamos uma casa com determinadas características num bairro gostoso de se morar. A casa deveria ter três quartos, uma sala ampla para a realizando de atividades da Gakkai e uma pequena edícula, e o preço não devia ultrapassar 500 reais. Tínhamos determinado que não aceitaríamos nada abaixo de nosso objetivo, conscientes que isso seria duvidar do poder do Gohonzon. Portanto, uma calúnia.

Chegamos a ir até São José dos Campos, onde achamos algumas casas mas, nenhuma era aquilo que tínhamos objetivado.

Enquanto isso, participávamos das atividades da Comunidade União em Taubaté.
Nesse período, reli um texto da Jeanny Chen (da SGI-USA) que eu mesmo tinha traduzido alguns meses atrás. A essência desse texto era que, para transformar algo em nossas vidas, primeiro devíamos fazer a causa.

Quase ao mesmo tempo, recebi e traduzi uma mensagem do Diretor do Departamento de Artistas da SGI-USA, Pascual Oliveira, para os membros de seu departamento em ocasião do 03 de Maio de 2003. Nela, Pascual, apesar de estar lutando contra o câncer, manifestava sua preocupação com a situação financeira dos seus companheiros artistas e os incentivava através de duas experiências suas.

Na primeira, relata que, no inicio da sua prática, pediu orientação a um dirigente para transformar sua situação financeira. 

Esse dirigente disse-lhe: "Se quiser transformar sua vida, deve fazer algo extraordinário". 

lnterrogado pelo Pascual sobre o que seria "algo extraordinário", o dirigente incentivou-o a orar duas horas de daimoku diariamente, sem falhar um dia sequer. Pascual respondeu que, pelas atividades profissionais que ele e sua esposa desempenhavam, isso era praticamente impossível. Ao que o dirigente disse-Ihe: "Por isso é que é algo extraordinário!".

A segunda experiência do Pascual foi quando recebeu na sua casa um jovem casal de praticantes japoneses. Eles tinham ido aos Estados Unidos somente por um dia para fazerem compras! Pascual percebeu que, apesar de sua juventude, eles tinham um poder aquisitivo muito alto.

Após o Gongyo e o jantar, perguntou como tinham conquistado esta magnífica condição financeira. A jovem respondeu que sempre tinha sido extremamente pobre, vivendo na miséria, e que tudo tinha mudado quando um veterano a incentivou a também "realizar algo extraordinário". No seu caso, o incentivo foi objetivar contribuir um kofu anual de 10.000 (não lembro se ienes ou dólares, para quem estava na miséria tanto faz) durante sete anos.
E ela tinha conseguido concretizar esse kofu durante sete anos consecutivos o que, por tabela, implicava ter uma excelente condição financeira.

Quase ao uníssono, minha esposa e eu determinamos fazer, cada um, duas horas diárias de daimoku durante sete anos, sem falhar um dia sequer, objetivando um kofu anual, individual, de 10.000 reais durante sete anos e a manutenção de um kaikan (centro cultural budista) a serviço dos membros.

Nesses mesmos dias, recebemos também um relato de Teruo Nakano, membro da Soka Gakkai em Tiba, Japão, relacionado a como já tinha  conseguido concretizar mais de 3.000 chakubukus (apresentar pessoas ao budismo)!!!

No seu relato, Teruo conta que o "segredo" foi quando, através de uma orientação do Ikeda Sensei (para outra pessoa), parou de orar com o sentimento de "quero fazer chakubuku naquela pessoa" e começou a orar "agradecendo por ter concretizado o chakubuku", "visualizando o chakubuku realizando a pratica".

Transferimos esta orientação para nossos objetivos e passamos a orar agradecendo por  termos concretizado a transformação de nosso carma financeiro, visualizando nossa casa como um "castelo do kossen-rufu" cheio de membros e chakubukus realizando a pratica na nossa casa. Agradecendo por poder estar realizando um kofu anual de 10.000 reais, cada um de nós. Agradecendo pela concretização de nosso desejo de manter um kaikan particular em prol do kossen-rufu.

Por outro lado, tínhamos bem claro que tudo dependia de nós. De nossa fé e determinação. De termos a profunda convicção que possuíamos a condição de manifestar, de nosso interior, o poder do Buda e da Lei, uma vez que nossas orações visavam o desenvolvimento do kossen-rufu na cidade.

Fizemos o juramento, perante o Gohonzon, que seríamos vitoriosos e mostraríamos a prova real que incentivariam outros e nos permitiria concretizar o chakubuku.

Iniciamos nossas duas horas diárias de daimoku no dia 14 de maio de 2003. Até hoje não falhamos um dia sequer. lsso não me surpreende na minha esposa. Mas eu nunca tinha conseguido fazer uma hora de daimoku durante alguns dias seguidos!

Se olhar para daqui a sete anos, meu desafio, era algo assustador assumir um compromisso assim! Mas estou fazendo como os alcoólicos anônimos: todo dia, quando acordo, determino "Hoje farei duas horas de daimoku".

Após 80 dias sem falhar nas duas horas diárias de daimoku, posso afirmar que é mais fácil  fazer duas horas do que uma. E muito mais prazeroso! Sem contar a sensação de vitoria quando concretizo as duas horas a cada dia!

Durante esse período acabamos nos envolvendo com a luta dos membros da Comunidade. Ficamos maravilhados com tantos "diamantes brutos" a serem lapidados. De suas vidas emana um profundo e sincero espírito de procura, absorvendo como esponjas tudo que é conversado ou estudado. A luta deles acabou cativando-nos e uma noite, após sairmos de uma atividade na casa de um casal, minha esposa e eu nos fizemos esta pergunta: "E se ficarmos em Taubaté, participado dessa luta maravilhosa que os membros da comunidade estão desenvolvendo?".

O carinho e o incentivo dos membros da Comunidade União foi fundamental para nossa decisão. Esse foi o ápice da sabedoria atingida como resultado dessas duas horas diárias de daimoku!

Foi nesse memento que acabamos com a ilusão de mudar para São Jose dos Campos, pensando como mortais comuns, e assumimos nossa missão de lutar pelo kossen-rufu em Taubaté.

A partir desse momento, passamos a orar, sentir e agir de acordo com nossa missão, como Bodhisattvas da Terra. Como Budas.

Até então, estávamos, inconscientemente, "Iutando" contra o Gohonzon. Arrogantes, sem perceber a mensagem do Gohonzon quando nos fez mudar para Taubaté. Quando reconhecemos e aceitamos nossa missão, nossas circunstâncias mudaram totalmente.

No dia 03 de julho saímos procurando uma casa para alugar na região da comunidade e achamos uma que pensávamos que podia reunir as condições determinadas por nós e que ficava perto de vários membros da BSGI.

No dia seguinte marcamos com a corretora da imobiliária para visitar a casa, no sábado 05 de julho.
Quando entramos na casa, uma decepção. A sala era muito pequena e não comportaria as atividades pelo kossen-­rufu.

A corretora nos falou que tinha pego as chaves de outras casas, mas que só tinha duas casas com as características exigidas (sala ampla, três quartos, um para nosso escritório, e uma edícula), porém com o valor de aluguel acima das nossas possibilidades.

A primeira casa visitada era perfeita.

Duas salas, três quartos, uma cozinha grande, um amplo terraço e nos fundos uma construção com um ambiente que era mais do dobro do nosso antigo escritório em São Paulo e mais um quarto e um banheiro. Tudo isso sem falar da churrasqueira e do fogão a lenha e dois amplos quintais, num dos principais bairros da cidade e próxima da maioria dos membros da comunidade!

Sinceramente, ultrapassava todas as nossas expectativas!

O valor do aluguel, quinhentos reais mais os impostos, também ultrapassava nossas atuais possibilidades. A corretora comentou que o proprietário não parecia muito disposto a negociar e que já tinha rejeitado outras propostas de negociação.

Respondi que conosco seria diferente, pois somos budistas e, através de nossa pratica, conseguimos conquistar todos nossos objetivos.

No dia seguinte, minha esposa leu na Nova Revolução Humana esta orientação de Ikeda Sensei:

"Quanto mais forte for nossa fé, maior será a proteção das forças budistas. No Gohonzon estão contidos o poder do Buda e da Lei. E os benefícios desses poderes são extraídos por meio de nossa fé e da nossa pratica. Isto é, dos poderes da fé e da pratica. 

Entretanto, existem pessoas que praticam, mas no fundo duvidam que seus objetivos sejam concretizados. Uma vez que oram com dúvidas, naturalmente nada se torna possível. O fator principal para produzir benefícios é a inabalável fé no Gohonzon, além da gratidão, sinceridade e determinação. Diante do poder benéfico do Gohonzon, seus pedidos ainda são pequenos. Por isso, empenhem-se ainda mais na pratica da fé e desfrutem grandes benefícios". (Brasil Seikyo no1706, 05 de julho de 2003, pag. A7)

Foi como se o Sensei nos falasse pare desafiar e concretizar nosso objetivo.
A partir desse dia, intensificamos nosso daimoku convictos de que a casa "era nossa". Agradecendo profundamente ao Gohonzon e ao Sensei por mais esse benefício e vendo a sala com nosso butsudan (oratório budista) e os membros da Comunidade União fazendo daimoku ali.

Não tínhamos nenhuma dúvida que conseguiriamos alugar a casa, pelo principio de simultaneidade de causa e efeito. Tínhamos feito a causa. Agora devíamos, através de nosso daimoku, fazer o efeito rnanifestar-se.

Determinamos que teríamos nossa casa até o dia 03 de agosto, aniversário da concessão do meu Gohonzon. (Também seria nosso singelo presente ao Sensei no mês do aniversario de sua conversão.

Durante a semana, achamos uma pessoa competente e de confiança para orçar as reformas necessárias.
No dia 14 de julho, apresentamos a imobiliária nossa contra-proposta que incluía as reformas necessárias, cujo valor seria abatido dos alugueis, e uma proposta de um valor do aluguel inferior ao solicitado pelo proprietário.

Passamos a orar também para que o proprietário agisse como um protetor budista, ajudando-nos a concretizar nosso objetivo em prol do kossen-rufu.

No dia 16, a corretora ligou comunicando que o proprietário concordava com as reformas e comprometia-se a realiza-­las ele mesmo. Por outro lado, concordava também em abaixar o valor do aluguel mas ainda acima da nossa contra­-proposta. Mas esse valor já se encaixava exatamente no limite das nossas possibilidades atuais.

Conversei com minha esposa e decidimos que tinha que ser do jeito que nós queríamos, caso contrario estávamos negando o poder do Buda e do Gohonzon, o poder de nossa fé e de nossa pratica.

Liguei para a imobiliária e falei que queria fazer uma nova proposta. Nos primeiros quatro meses, pagaríamos trezentos e cinqüenta reais mais os impostos. Nos quatro meses seguintes, compensaríamos a diferença e, a partir do nono mês passaríamos a pagar quatrocentos e cinqüenta reais mais os impostos.

Uma hora depois tivemos a concordância do proprietário!

Mas aprendemos a não ser negligentes. Não mais cometermos o erro de achar que a vitoria era nossa antes da hora. Nosso daimoku passou a ser direcionado para conseguir preencher os requisitos legais para alugar o imóvel.

Não tínhamos como comprovar a renda necessária. Nossos nomes não passariam, no momento, por uma pesquisa rigorosa para aprovar a transação. Não tínhamos fiador nem o dinheiro necessário para um deposito como garantia. Mas tínhamos absoluta certeza que superaríamos esses obstáculos.

Apresentamos meu pai, de 83 anos, como locatário, apesar de sua renda não alcançar, por pouco, o mínimo necessário. A mãe da minha esposa, que inicialmente manifestou que não seria nossa fiadora, um dia disse que queria ser nossa fiadora. Mas a renda dela não chegava nem a metade do exigido pela imobiliária. Acrescentamos um documento da contadora, baseado na declaração do imposto de renda, como complemento de renda.
O proprietário aceitou.

No dia 28 de julho o proprietário iniciou os consertos da casa. Nesse dia solicitamos a instalação de uma linha telefônica. No dia 30 passamos na casa para ver se tinham instalado o telefone. Para nossa surpresa, o proprietário estava dirigindo as obras, cuidando das mesmas como se fossem para sua própria casa, incluindo itens que não tínhamos solicitado. Agindo realmente como um protetor budista.

No dia 30 de julho retiramos o contrato para assinar e o entregamos no dia 1 de agosto.

Hoje, 05 de agosto, após as reformas estarem concluídas, pegamos as chaves e estaremos mudando nesta semana para o novo "castelo do kossen-rufu" de Taubaté, nossa casa.

No nosso daimoku definimos passo a passo cada detalhe, cada possível obstáculo que pudesse surgir, para supera-­los. Conversávamos e definíamos: "Agora vamos orar até concretizar este ponto". E assim, fomos avançando passo a passo, firmemente, mas sem queimar etapas.

E fomos vitoriosos em todos e cada um dos desafios.

Combinamos que somente após estarmos instalados começaríamos a direcionar nosso daimoku para o sucesso de nossa empresa, a Prema Marketing & Business, especializada em administração e marketing de clinicas medicas e hospitais.

Entretanto, a nossa boa sorte antecipava-se a toda hora. Enquanto estávamos resolvendo toda a parte burocrática para alugar a casa, "por acaso" iam surgindo, como do nada, pessoas que seríam fundamentais para o desenvolvimento da empresa.

Um dia, dirigindo-nos para o escritório de um contador, passamos por uma loja de uniformes para a área da saúde. Decidimos entrar para conhecer. Só tinha um cliente naquele momento, um medico. Enquanto falávamos com uma funcionaria da loja, explicando-lhe o motivo de nosso interesse, o medico identificou-se como diretor do principal hospital privado da cidade e prontificou-se para agendar uma entrevista com o presidente do mesmo, afirmando que estavam precisando de profissionais como a gente.

Um outro dia, saindo da imobiliária já no final do horário do almoço, decidimos comer numa lanchonete. A caminho da mesma, passamos por um pequeno restaurante que chamou nossa atenção pelo bom gosto na decoração e resolvemos almoçar lá. Decidimos comemorar a entrega da documentação. Após uma gostosa refeição, a proprietária, que tinha reparado que não éramos da cidade, veio conversar conosco. Contamos da casa que estávamos alugando e de nossa empresa. 

Para nossa surpresa, chamou seu marido, administrador da Santa Casa e descendente de uma família tradicional de médicos da cidade. Ele ficou muito interessado pelos serviços de nossa empresa e pediu para que, uma vez instalados, marcássemos uma reunião para estabelecer uma parceria.

Enquanto dialogávamos com o proprietário da casa que estamos alugando, descobrimos que nossas respectivas empresas tinham muito em comum, e uma mesma filosofia de trabalho, e alí mesmo, no meio das obras, estabelecemos uma parceria fundamental para a implantação de nossa empresa na região do Vale do Paraíba. E ainda nem tínhamos começado a orar pelo sucesso da nossa empresa!

Nosso próximo desafio era concretizar, no prazo de um ano, o objetivo do kofu e a inauguração do kaikan familiar, como gratidão pelos inúmeros benefícios recebidos.

Porém, o major benefício aconteceu no meu interior. O grande beneficio desta luta foi a profunda e radical revolução humana produzida na minha vida!

Agora tenho certeza absoluta que concretizarei meu objetivo para o dia 03 de maio de 2005, lançado em 1998.

Ariel Ricci
Membro da Comunidade Uniao - Taubate - SP

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Perguntas e Respostas I

TC Edição 2112 

Questionamentos de estudantes com respostas que são a chave para o futuro, publicados na SGI Graphic de 8 de agosto de 2011


A chave para o futuro

1 - Briguei com meu amigo. O que devo fazer?

“Embora tenha se desentendido com seu amigo, não há razão para se sentir amargurado ou pensar em acabar com a amizade. Mude a atmosfera da situação, e tente lidar com isso de uma ótica renovada. 
Em alguns casos, pode ser que você seja mais culpado que seu amigo. 
Em outros, seu amigo pode ter mais culpa que você. 

No entanto, nessa circunstância, levará algum tempo para refletir e, em seguida, iniciar um diálogo com ele. Se fez algo errado, deveria pedir desculpas. Se você se comportar dessa forma, vai transformar esse desentendimento em oportunidade para cultivar uma amizade ainda maior.”

2 - Como descreve seu trabalho?

“Meu trabalho consiste em incentivar as pes­soas. Escrevo ensaios, artigos, poemas e outros textos porque o que mais desejo é alegrar o coração delas. Há algumas com as quais eu posso me encontrar, mas com muitas outras, não. Embora umas vivam perto de mim, outras vivem em lugares distantes. 

Ao longo do ano, pelos 365 dias, de manhã e à noite, eu as encorajo enviando orações para ‘que essa pessoa se torne mais alegre’, ‘que essa pessoa possa ser ainda mais feliz’.”

3 - Qual é a coisa mais importante da vida?

“A amizade. A amizade é um tesouro. É algo que eu testemunhei em minha própria vida. E digo isso como alguém que já viveu essa experiência na vida. 

Ao expandir e aprofundar as amizades, própria vida se expande e se aprofunda. A amizade divide as tristezas pela metade e traz alegrias em dobro.”

4 - O que é mais importante para nós, como membros [da Gakkai], em meio à sociedade?

“Espero que se tornem indivíduos que cumprem o que prometem. Até hoje, conheci muitos líderes mundiais e todos eles sabem a importância de manter suas promessas. Eu mesmo, também, sempre me esforcei com firmeza para manter todas as minhas promessas, sem falha. Acredito que pessoas leais são os maiores seres humanos.

5 - Qual é o propósito da educação universitária?

“Acredito que a faculdade existe principalmente para aqueles que não tem condições de cursar o nível superior. Aqueles que são privilegiados o suficiente para frequentar uma universidade devem se dedicar com afinco para o bem daqueles que não desfrutam de tal privilégio.”

6 - Que tipo de sonhos você acalentava quando criança?

“Durante minha infância, eu acalentava dois sonhos. 
O primeiro era escrever romances que perdurariam pelo futuro, mesmo que meu nome não fosse reconhecido em vida. 
E o segundo era poder plantar cerejeiras e ajudá-las a florir de modo que muitas pessoas abrissem seu coração e se tornassem felizes.“

7 - Como se saía quando estudava?

“Sempre me esforcei ao máximo. Dizia a mim mesmo: ‘mais um passo’ e ‘mais cinco minutos’. Mais do que focar em um modo particular de aprender, tentei simplesmente estudar seriamente tanto quanto fosse possível. ‘Um passo a mais, e mais cinco minutos.’ Dessa forma, continuei perseverando.”

8 - Acho difícil ouvir conselhos de outros sobre meus defeitos.

“Quando apontam suas falhas, lembre-se de que isso faz parte do processo para aprimorar sua identidade. 
Rebelando-se quando alguém diz algo para você e coisas desagradáveis para os outros não traz vantagem para ninguém. 
O importante é ser sábio. Tendo por perto pessoas que apontam seus defeitos ajuda a eliminar seus maus hábitos pela raiz, o que, no longo prazo, será muito valioso em sua vida.”
9 - O que você sente quando tira fotos?

“Sempre clico o botão com a sensação de que estou me envolvendo num diálogo com a natureza. Por meio desse diálogo, vejo a verdadeira expressão da humanidade e da vida. A natureza é como um espelho.”

10 - É possível que eu não tenha uma missão particular [de vida]?

“Você ainda é jovem. Portanto, é muito cedo para julgar o que pode fazer em sua vida e em que se tornará com apenas 10 anos. 

Mesmo que acredite não merecer uma missão importante, penso que sim. Tenho fé em você, o respeito. Cada um tem uma missão única a cumprir.”

11 - Como contribuir com a sociedade?

“Os jovens devem aprender um idioma estrangeiro seriamente e dominá-lo com fluência. É claro que o desejo de se unir aos companheiros e promover a paz mundial é o mais importante, mas dominar outras línguas é um meio essencial para alcançar esse objetivo. 

Muitos aprendem japonês em países estrangeiros. Acho que é necessário que mais japoneses aprendam uma língua estrangeira e conversem com pessoas de diferentes culturas. Essa é a chave para desempenhar um papel significativo na comunidade global.”

12 - Não gosto de estudar, o que posso fazer?

“Há dezenas de desculpas para não estudar. Você pode culpar o professor, seus pais ou a sociedade. Mas não importa qual desculpa inteligente encontre, não vai te fazer mais digno, melhor ou mais atraente. 

Sem se preocupar com os resultados, basta se esforçar para começar a realizar algo, então estará livre de escapismo e cultivará o hábito de esforçar-se. Isso pode até mesmo ser definido como o objetivo de seus estudos. Criar o hábito de estudar o ajudará em tudo.”

13 - O que você pensa sobre a guerra?

“Nada é mais miserável que a guerra. Não podemos permitir que as memórias trágicas da guerra desapareçam. Durante a guerra (1937-1945), meu irmão mais velho foi enviado para combater na China. Quando retornou de licença, meu irmão, um homem de boa índole, disse, com raiva, que o Japão estava errado: “O comportamento do Japão é abominável e, nesta situação trágica, eu me sinto muito triste pelo povo chinês”. 

Meu irmão morreu no campo de batalha na Birmânia (atual Mianmar). Ao ouvir a notícia [do falecimento de meu irmão], minha mãe sentiu a mais profunda tristeza. Observei sua condição de coração partido. Esta imagem permanece para sempre gravada em minha memória. Devemos deixar como herança para a próxima geração a verdade nua e crua sobre a guerra, de modo que tais tragédias nunca mais se repitam.”

14 - Estou preocupado por não poder falar com ninguém que sofro bullying.

“Gostaria de enfatizar que falar com alguém de confiança sobre estar sofrendo bullying não é motivo para se envergonhar. Não há necessidade de carregar dentro de si esse tipo de ansiedade. 
Precisa saber que ser intimidado não é culpa sua. Obviamente, é o valentão quem está totalmente errado.”

15 - Para que os seres humanos vivem?

“Gosto de perguntas que começam com “para quê?” Para que você estuda? Para que persevera? Para que você existe? 

Essas perguntas são mais importantes quando pensamos sobre seus sonhos e o futuro. Se seus sonhos são apenas para si mesmo, eles tendem a terminar em vão, resultando somente em egoísmo ou desobediência, isto é, uma existência solitária. Viver para as pessoas, os pais, a sociedade, a justiça e a paz — esses sonhos construídos sobre a extensão desses objetivos de vida são genuinamente grandes sonhos.”

16 - Tenho vergonha de expressar gratidão aos meus pais. O que devo fazer?

“O fato de ser ou não um grande ser humano é determinado pelo quanto consegue apreciar os esforços dos outros e pagar os débitos de gratidão. 

Sinceramente, quero que cada um de vocês seja gentil com seus pais e que os protejam. Façam que se sintam felizes e seguros, conversando com eles francamente e desempenhando um papel ativo para a construção de um lar aconchegante e harmonioso.”

17 - Qual é a alegria da leitura?

“Aqueles que descobrem a grande alegria da leitura têm vida mais rica e perspectivas mais amplas do que aquelas que ainda não despertaram para isso. Encontrar um bom livro é como encontrar um bom professor. A leitura é um privilégio apenas dos seres humanos. 

Nenhum outro ser vivo do planeta tem capacidade de ler. Por meio da leitura, entramos em contato com centenas e milhares de vidas, e compartilhamos com os sábios e filósofos de um tempo bem distante, como dois milênios atrás.”

18 - Me preocupo com o que os outros dizem de mim.

“Em meio à nossa turbulenta sociedade, há um conselho que não muda nunca: independentemente da época ou do que outras pessoas dizem, não se deixe levar e ser desviado de suas convicções fundamentais. É importante ter uma convicção tão firme e imutável como o Monte Fuji. Quero que cada um desenvolva uma condição interior tão inabalável como uma majestosa montanha, um eu corajoso, persistente e bem disposto.”

19 - Qual a maneira correta de orar?

“Basta ser você mesmo quando orar. Encare o Gohonzon como a base fundamental de sua vida, compartilhe seu coração e seus problemas com ele — faça isso naturalmente, como uma criança que busca sua mãe. 
Quando estiver sofrendo ou mesmo triste, não há necessidade de demonstrar um rosto corajoso ou fingir que está tudo bem. Apenas ore exatamente como você é, expressando os sentimentos que vêm do seu coração.”

20 - Qual é a importância de realizarmos Gongyo e Daimoku de manhã e à noite?

“Realizar Gongyo e Daimoku consiste em uma cerimônia na qual compartilhamos nossos sentimentos e pensamentos com o universo. 
Por nos dedicarmos a essa prática diante do Gohonzon, o microcosmo de nossa existência entra em fusão com a força vital que permeia o universo inteiro, isto é, o macrocosmo. 

Ao realizarmos essa prática com regularidade, pela manhã e à noite, nossa força vital — motor da vida humana — brota com força cada vez maior.”

21 - Como devo agir com pessoas difíceis de lidar?

“É importante orar pelas pessoas que talvez você não goste ou ache difícil de lidar e até mesmo por quem tenha algum ressentimento. Isso pode parecer difícil, ou impossível num primeiro momento, mas se se desafiar e orar por eles, definitivamente impulsionará tudo para melhor. Ou você mudará ou quem mudará será a outra pessoa. 

De qualquer maneira, abrirá um novo caminho de liderança rumo a uma direção positiva. Muitos pessoas já experimentaram isso antes. O mais importante é que se transforme, que se torne o tipo de pessoa que pode orar, inclusive por aqueles dos quais não gosta. Isso será seu maior tesouro.”

22 - Não consegui entrar na escola que escolhi. O que devo fazer?

“Há alguma certeza de vida feliz só porque se é graduado em uma escola de prestígio? Não! Sabemos que, na verdade, não. E se graduar numa escola de segunda ou terceira categorias significa que sua vida é um fracasso? Claro que não. 

Muitas pessoas grandiosas concluíram apenas o ensino fundamental. Tudo se resume a um único ponto: aqueles que conquistam o sucesso nos desafios que estabeleceram para si são vencedores e levam uma vida feliz. Essa é a chave.”

23 - O que o Sr. Makiguti (1871-1944) e o Sr. Toda (1900-1958) pensavam sobre a guerra?

“Tanto o Sr. Makiguti como o Sr. Toda acreditavam firmemente que a guerra é uma fonte de miséria, enquanto a educação proporciona o meio para a felicidade. 
A guerra atropela a vida, ao passo que a educação a enobrece e dignifica. 
A guerra divide a humanidade, a educação nos une. A guerra rouba o futuro da juventude, enquanto a educação abre ilimitados horizontes cheios de esperança para os jovens. Com base nessa convicção, o Sr. Makiguti e o Sr. Toda aspiravam pela criação de fortalezas perenes da educação e a criação de uma rede educacional que unisse os jovens ao redor do globo. Eles estavam certos de que isso seria capaz de pôr fim à guerra. 

Essa foi a firme convicção de ambos de que o triunfo da educação significa um futuro de triunfo duradouro para a humanidade.”

24 - Revolução humana é diferente de qualquer outro processo de crescimento e desenvolvimento humano?

“Revolução humana significa uma guinada. Uma mudança repentina e dramática. A mudança gradual ao longo dos anos, na medida em que crescemos e amadurecemos, faz parte do processo natural da vida. Mas ela ocorre quando transcendemos o ritmo normal de crescimento e conquistamos uma rápida mudança para melhor. 

O processo de revolução humana é de melhoria constante e acentuada, que nos permite continuar a crescer por toda a eternidade. Em nossa jornada rumo à realização pessoal nunca vamos atingir um limite, um beco sem saída. A fé é nossa força motriz, a fonte de energia para a nossa revolução humana.”

25 - Que tipo de trabalho melhor contribui para a paz mundial?

“Desejar se dedicar pela causa humanística, defender os direitos humanos e propagar os ideais do Budismo e trabalhando para a felicidade das pessoas e seu bem-estar é uma aspiração verdadeiramente louvável. 
 
Isso não significa que você não possa contribuir para a paz a menos que tenha uma profissão especial. Ao mesmo tempo que alguém deseja trabalhar para as Nações Unidas ou se tornar um trabalhador voluntário no exterior, há muitas pessoas lutando pela paz à sua maneira humilde por meio de ampla gama de outras profissões.”

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Transformar seu carma é mais fácil do que parece!

Revista TC - Edição 520

Transforme o impossível

PENSE NO SEU MAIOR SONHO... O que você sente? Satisfação ou angústia? É uma certeza ou um sonho impossível?
Se o considera impossível, é hora de assumir as rédeas da sua vida! É o momento da conquista, de tornar possível o impossível. Chega de passividade à espera de um milagre; transforme sua vida para melhor e crie uma nova realidade. 

Mas é possível uma mudança assim tão profunda a ponto de tornar possível aquilo que é impossível? SIM. 
Isso se chama revolução humana e consiste em utilizar seu pleno potencial com base na prática do Budismo Nitiren até o ponto de ficar irreconhecível aos que lhe conheceram antes.

A lebre e a tartaruga

Certo dia, uma lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da tartaruga. Esta sorriu e disse:
— Tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora, desafiou a tartaruga.
A lebre caiu na gargalhada, por considerar sua derrota na corrida algo impossível de acontecer, e aceitou o desafio.
— Uma corrida? Você e eu? Essa é boa!
— Por acaso você está com medo de perder?, perguntou a tartaruga.
— É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você, respondeu a lebre.
 
No dia seguinte, a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa com seu passo lento, mas firme. Determinada, concentrada, em nenhum momento parou de caminhar rumo ao seu objetivo. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.
— Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso, pensou.
 
A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou por ela. Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar e agora descansava tranquilamente.

Por que a tartaruga conseguiu transformar o impossível?


Não dá para negar, a lebre era de fato mais rápida que a tartaruga. Este é o contexto da corrida. A lebre aceitou o desafio da corrida porque tinha certeza da vitória. Mas limitou seu potencial seguindo o que ditava o contexto. Com uma visão limitada, ela não usou a vantagem que possuía a seu favor.

A tartaruga venceu o impossível. Sua vitória foi possível porque, diferentemente da lebre, sua certeza não se baseava no contexto, e sim no coração. Em seu interior ardia a determinação absoluta da vitória. Conhecendo seu potencial infinito, a determinação da tartaruga era maior que a sua realidade. 

Volte a pensar no seu grande sonho. E também em todas as conquistas que deseja para a sua vida. A VERDADE QUE DIZ QUE ALCANÇAR ESTES SONHOS É IMPOSSÍVEL é, na realidade, uma mentira!

Vamos mexer com seus sentidos


Observe agora o desenho da página 26: o objeto central tem a parte inferior mais clara que a superior? Se acha que sim, engana-se. Isso também é uma mentira. Os dois lados do objeto têm a mesma cor. O tom cinza da parte de cima do objeto é exatamente igual ao de baixo.
Por que isso acontece? Como dois tons cinza claramente diferentes podem ser da mesma cor? Isso tem a ver com a forma como cérebro usa as sombras para tomar decisões sobre o que está vendo. Ele se engana ao imaginar que o objeto está sombreado e, confiando em experiências passadas com sombras, conclui que os dois tons são diferentes. 

Em resumo, para decidir a cor do objeto (isso mesmo, o cérebro impõe a cor, assim como a realidade da pessoa), o cérebro analisa o contexto da figura, ignora o presente, e decide de acordo com o passado. Por isso, ao ver duas cores na figura, você está focando no passado e ignorando o presente.

O cérebro cria as percepções de um mundo que é útil para ele. Essa “percepção útil” não precisa corresponder ao que está ali de fato. Esse “mundo útil” é definido pelo estado da vida. De acordo com esse estado, definimos a forma como gostaríamos de ver a realidade e moldamos nossa percepção. 

A mesma figura é apresentada no documentário sobre percepção sensorial da National Geographic, onde o neurocientista experimental Beau Lotto afirma: “A cor é algo que o cérebro impõe. A luz existe no mundo, mas a cor é uma construção de nosso cérebro. Todas as nossas percepções são criações de nosso cérebro, nada do que vemos está de fato no mundo. Parece contraintuitivo, mas a cor passa essa mensagem.” Veja mais experiências no site: http://www.lottolab.org/articles/illusionsoflight.asp.

Apague o passado e veja o presente


Ao cobrir a parte central, você percebe que os dois lados possuem o mesmo tom cinza. De um ponto de vista, você está ignorando suas experiências passadas e focando nas soluções do presente. 

Numa rápida olhada, sem levar em conta outros fatores, a conclusão inicial da grande maioria é que a parte inferior é mais clara. Se perguntar para quem chegou a tal conclusão, ele tentará provar sua opinião com vários argumentos. Mas está equivocado. As cores PARECEM diferentes. Mas SÃO IGUAIS! 

Aplique isso em relação a outras situações da sua vida. Para cada uma delas existem infinitas SOLUÇÕES (ver a TC de novembro de 2011)


Não aceite a MENTIRA de que não existe forma de você vencer os obstáculos da vida! 


Mesmo que lhe apresentem bons argumentos ou que você se deixe mergulhar na negatividade. Essa negatividade é APARENTE. Na essência, existem, sim, formas de vencer.
O contexto que tenta ser imposto a você que “tal” situa­ção é IMPOSSÍVEL é, na realidade, parcial. Não ignore a verdade absoluta de que VOCÊ possui dentro de si um potencial infinito.

A transformação real


Bianca escreveu à redação da TC relatando suas experiências após ler as matérias sobre a chave da vitória publicadas nas três últimas edições. [Leia o texto na íntegra nofinal da página]. Em um trecho ela escreveu: 

“Eu estava pondo minha felicidade nas mãos da minha irmã...” Essa atitude se assemelha à da lebre que decidiu vencer com base no contexto, não utilizando seu potencial a seu favor.
 
O exemplo da Bianca revela o mesmo padrão cerebral de usar o contexto para decidir sobre as cores do objeto mostrado na página 26. Sabiamente, ela percebeu e mudou seu comportamento. De acordo com o relato, ela compreendeu que sua felicidade não se encontra no resultado, mas, sim, na ação de lutar pela felicidade da irmã. 

Com essa percepção, ela transformará a realidade. Assim como a tartaruga, que venceu a corrida, Bianca confia em seu coração. Em outro trecho da carta consta:

“Como ‘compreender é transformar’, voltei a falar com ela e faço Daimoku para sua felicidade e para a minha revolução humana. Estou me dedicando à prática do Chakubuku...”
 
A confiança no próprio coração, aliada à prática budista, elevará a força interior, tornando-a mais forte do que a realidade que a cerca. O resultado disso é a transformação do impossível em possível.

Se você não pode esperar...


Está num beco sem saída, cuja situação é de total desespero? O que fazer?
Desespero e beco sem saída significam que seu ambiente venceu seu coração. 

Sua energia vital enfraqueceu a ponto de você ser arrastado pela circunstância. Aliás, uma pessoa assim deixa-se levar por qualquer dificuldade. O mínimo vento ou a primeira resistência é capaz de fazê-la lamentar, resmungar e achar mil argumentos do porquê ela não conseguirá vencer. A saída é perseverar. 

Mas “perseverar” sem energia vital é insistir no sofrimento. É empurrar com a barriga. Vitória total é perseverar com energia vital. Em situações extremas, a prioridade é restabelecer a energia vital para vencer o ambiente. O caminho mais rápido e melhor é elevar o estado da vida. A prática budista eleva o estado da vida ao máximo. Este é o estado de Buda.

Um excelente mestre


O presidente Ikeda é o mestre do Kossen-rufu Mundial. Desde que começou a praticar o Budismo Nitiren e entrou para a Soka Gakkai, ele percebeu que toda a filosofia e a prática do Budismo tratam exatamente dos mecanismos para a transformação do impossível.

Era impossível ele viver além dos 30 anos. Sua saúde era frágil e os médicos o desenganaram. Hoje, o Dr. Daisaku Ikeda está com 84 anos e liderando o Kossen-rufu Mundial.

Era impossível atingir o objetivo de 750 mil Chakubuku, lançado pelo seu mestre, Jossei Toda. Além de bater todos os recordes de propagação, alcançou 750 mil famílias e, atualmente, a SGI tem doze milhões de membros em 192 países e territórios.

Era impossível ver soluções para a falência dos negócios e enormes dívidas nas empresas do seu mestre. Ele superou tudo, reconstruiu e, num tempo recorde, conseguiu sanar todas as dívidas.

Era impossível se dedicar aos estudos e frequentar uma faculdade, pois precisava doar todo o tempo ao Kossen-rufu. Aceitou ser treinado pelo seu mestre. Tornou-se o intelectual e pacifista mais reconhecido do mundo com mais de trezentos títulos de Doutor Honoris Causa. É reconhecido por intelectuais e associações acadêmicas como o maior escritor e poeta da humanidade. 

O presidente Ikeda prova, com a própria vida, que não existe o impossível quando se vive embasado fielmente na unicidade de mestre e discípulo.

Chakubuku, um ato difícil?!


Segundo o presidente Ikeda, “Chakubuku é a maior das dificuldades”. Ou seja, realizar o Chakubuku é, na visão geral, um ato impossível. Percebendo isso, desde quando começou a praticar, ele se dedicou de corpo e alma para aprender a arte de fazer o Chakubuku. E constatou que seu mestre, Jossei Toda, era o “general do Chakubuku”. Assim, aprendeu com seu mestre e sagrou-se “campeão de Chakubuku” em todas as organizações na qual era designado para liderar.

Concretizar o Chakubuku tornou-se para ele algo descomplicado e estimulante. Ser hábil na arte de realizar o Chakubuku o habilita a dominar o mecanismo mais difícil de todos. Portanto, será muito natural transformar quaisquer outras situações.

Num artigo recente, o presidente Ikeda afirma que os jovens da BSGI são hábeis nesta arte do Chakubuku: “Ainda que você ofereça muitas riquezas a uma pessoa, isso não é garantia da felicidade absoluta. O que garante a felicidade absoluta é o Chakubuku. Os membros da SGI realizam essa prática. Eu, o terceiro presidente, desde a minha juventude, também pratico de coração o Chakubuku. Agir assim é a preciosa e eterna ‘lembrança de sua presente vida neste mundo humano’”.

“No Brasil”, continua o Mestre, “todos os treze mil jovens fizeram o juramento Seigan na Convenção de 3 de Maio de 2009, e concretizaram, individualmente, o Chakubuku. É um admirável exemplo de cumprir com orgulho o que se promete”.

Reforçando os pontos principais

Não existe impossível
 
Impossível é aquilo que você não enxerga. Ao observar o contexto e interpretá-lo somente com suas experiências passadas, tudo parece impossível. O impossível existe somente na mente de quem não é capaz de enxergar todas as possibilidades.

Confie em seu coração
Qual é o momento de confiar no coração? Sempre. Em todas as circunstâncias o coração é quem define a realidade. Mas estamos falando de um coração iluminado. Esse coração iluminado é como um pintor habilidoso que pinta o cenário da vida que deseja. 

Visualize, pinte, construa na sua mente sua nova realidade com o máximo de detalhes. Quanto mais nítido, mais rápida a solução. A nitidez é quando seu coração possui energia vital para prevalecer sobre seu ambiente. 

“O poder do coração nos capacita a executar uma maravilhosa obra-prima em nossa vida de acordo com o objetivo pintado em nossa mente”, assegura o presidente Ikeda. 

Postura diante das dificuldades
 
Diante das dificuldades urgentes, o caminho é tornar sua energia vital mais forte que o ambiente. 
Conforme o presidente Ikeda afirma: “Ao encontrar dificuldades, recitamos Daimoku para solucionar nossos problemas. (...) Agindo assim, continuamos a avançar, olhando para nossos problemas de um estado da vida elevado. 

Quando oramos ao Gohonzon, é como se estivéssemos olhando todo o universo, permitindo-nos observar impassivelmente os sofrimentos que existem em nossa própria vida. Justamente por termos problemas, podemos recitar Daimoku, produzindo uma forte energia vital”.

Daimoku + Chakubuku

Por meio do Daimoku, você aumenta a própria energia vital. Essa energia é usada plenamente no cotidiano quando o estado da vida é elevado. 

O estado de Buda faz um ser humano utilizar totalmente essa energia. Esse estado iluminado se manifesta por meio do seu comportamento como ser humano.  

O Budismo considera a prática do Chakubuku como a mais elevada conduta humana. Ao realizá-la, uma pessoa adquire a capacidade de usufruir da energia vital de forma plena e harmonizada com o Universo. 

Como isso acontece? Não perca a próxima edição de janeiro da TC cujo tema será este. Por ora, o importante é saber que a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo, aliada à prática do Chakubuku, amplia sua visão para enxergar todas as possibilidades e lhe confere sabedoria, coragem e energia vital suficiente para transformar sua realidade.

Conclusão

A chave da transformação do impossível.
Portanto, de acordo com o desenho da página 26, cobrir o centro do objeto equivale a abandonar uma visão equivocada de impossibilidades; é o despertar para uma nova percepção de vitória total. 

Experimente a fórmula apresentada. Escolha um objetivo! Ore com vigor o Nam-myoho-rengue-kyo com determinação e serenidade até sentir muita alegria no coração. 

Faça Chakubuku inspirado por essa alegria. Observe novamente sua realidade. Você vai notar nitidamente que ela está colorida com a energia vital do Daimoku e do Chakubuku. Então, aja e avance com total coragem para conquistar seu objetivo. 

Recitar o Nam-myoho-rengue-kyo e praticar o Chakubuku equivalem a “COBRIR” a linha central do objeto da página 26. A consequência é a iluminação e a transformação do carma.
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Olá!
Meu nome é Bianca,* tenho 21 anos e gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho que estão desenvolvendo. As três últimas TCs estão fantásticas. “A Chave da Vitória” me “assombrou” de tão maravilhosa, usei-a com vários Chakubuku e, na minha primeira explanação de matéria na Reunião de Palestra (sou nova na prática do Budismo, no dia 20 de dezembro farei dois anos de conversão), me ajudou muito.

“Você quer ser gota ou oceano?” foi muito importante para mim porque sempre faço essa analogia quando apresento o Budismo a outras pessoas. Quando a vi pela primeira vez, quase chorei de emoção. É perfeita, completa!

Essa última em especial, “Você tem a chave da vitória”, me tocou profundamente.
Tenho uma irmã de 15 anos que há pouco tempo me contou que é usuária de drogas. Meu coração já me dizia que ela estava envolvida com drogas, mas ouvir dela me paralisou. Tanto que nem consegui conversar com ela nesse dia. Imediatamente, fui para o meu quarto (onde fica meu Gohonzon, sou a única praticante na minha família) e fiz bastante Daimoku para ter sabedoria, pois não sabia como agir, o que dizer.
No dia seguinte, conversei com ela. De maneira muito humilde, pedi-lhe que me deixasse ajudá-la. Disse que precisava que ela recitasse Daimoku para que fosse feliz. Ela aceitou. Durante duas semanas, recitávamos 15 minutos juntas e, nesse período, ela se absteve do uso de droga.
Na mesma época, foi publicado no Brasil Seikyo, um relato de um membro que teve problemas semelhantes aos da minha irmã. Como não poderia ser diferente, com Daimoku e as atividades, ele venceu. Mostrei a matéria para a minha irmã. Ela leu. Sinto que isso fortaleceu a ela e a mim. Mas, uma semana depois, ela teve uma recaída e passou cinco dias fora de casa.

Fiquei muito chateada, e parei de falar com ela. Comecei a recitar Daimoku para saber o que fazer, pois não quero parecer conivente com suas ações. Também não quero magoá-la. Só quero que ela seja o mais feliz que alguém possa ser.

Daí vocês publicaram o diálogo de Kiyoshi Jujo e da líder Katsu Kiyohara... meus olhos encheram de lágrimas: mais uma vez era especialmente “para mim”.

Entendi que não devo ficar insistindo para que minha irmã pare de usar drogas ou para que recite Daimoku, tampouco devo ficar apontando seus erros. O que devo fazer é polir meu coração, aprimorar meu estudo, fortalecer minha fé e desafiar na minha prática, fazendo sempre Chakubuku, é claro... rs.

Eu estava pondo minha felicidade nas mãos da minha irmã e isso é responsabilidade minha.
Como “compreender é transformar”, voltei a falar com ela e faço Daimoku para sua felicidade e para a minha revolução humana. Estou me dedicando à prática do Chakubuku e analisando o que devo melhorar na prática e, é claro, não deixo de ler a TC, a RDez e o BS.

Não conheço nenhum de vocês pessoalmente, mas saibam: já os amo muito. Do fundo do coração, desejo que sejam absolutamente felizes, e vençam em todos os aspectos. Sensei realmente não tem com que se preocupar. Com toda certeza, vocês estão conectados ao coração do Mestre, executando o trabalho do Buda, levando esperança às pessoas e ajudando-as a superar dificuldades e dores muitas vezes incomensuráveis.
Mais uma vez, meus parabéns,

*Para preservar a identidade da remetente, utilizamos um pseudônimo.