1º de janeiro de 2010
Daisaku Ikeda
Presidente da Soka Gakkai Internacional
Daisaku Ikeda
Presidente da Soka Gakkai Internacional
* apenas trechos da mensagem.
Nitiren Daishonin afirmou: “Que alegria a nossa, nascer nos Últimos Dias da Lei e poder compartilhar a propagação do Sutra de Lótus!”1 Como somos afortunados por vivermos nesta época tão auspiciosa!
Tendo essa consciência como fonte de alegria e inspiração ainda maiores, empenhemo-nos com vigor e coragem. Edifiquemos uma vida insuperável, dedicada ao cumprimento do nosso nobre juramento de realizar o Kossen-rufu.
Conforme a declaração de Daishonin: “Não restam dúvidas de que [...] a grande Lei pura do Sutra de Lótus será propagada amplamente por todo o Japão e os demais países de Jambudvipa [o mundo inteiro]”,2 foram os mestres e discípulos da Soka Gakkai que se lançaram destemidamente a essa empreitada na era contemporânea, partindo mundo afora para transmitir suas convicções às pessoas, convidando-as para o diálogo de vida a vida.
O Kossen-rufu mundial começa com o ato de encorajar a pessoa que está bem diante de nós. O espírito fundamental do Sutra de Lótus está em ajudar cada pessoa a descobrir quão infinitamente nobre e suprema é a sua vida, e possibilitar a ela manifestar a sabedoria e o poder da natureza de Buda que possui inerente.
...Ouvi com atenção o que tinham a me relatar sobre as dificuldades e provações e as orientei com todo o meu ser:
“Não se desvalorizem... Não precisam sentir inveja dos outros! As senhoras possuem uma grande missão.
Da perspectiva do budismo, as senhoras são muito mais nobres e importantes do que uma rainha!
Peço-lhes que, por meio da fé, façam resplandecer o brilho do sol da felicidade em seu coração”. Várias dessas mulheres responderam sinceramente aceitando o desafio. Conscientes da profunda missão que possuíam, levantaram-se decididas.
Como descreve Daishonin: “No início, somente Nitiren recitou o Nam-myoho-rengue-kyo, depois, duas, três e cem pessoas o seguiram, recitando e ensinando aos outros”.3
Essas mulheres, verdadeiras Bodhisattvas da Terra, unidas por profundos laços cármicos, se tornaram nobres pioneiras do Kossen-rufu mundial.
O astrônomo brasileiro Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, com quem publiquei um livro — fruto de nossos diálogos —, observou que o potencial inato do homem floresce de forma muito mais vigorosa por meio da relação de mestre e discípulo e que ele considerava essa relação como a “órbita” mais correta para os seres humanos percorrerem.4
Os laços de vida a vida que compartilhamos com nosso mestre na fé, e a melhoria do caráter que experimentamos ao aplicarmos os ensinamentos do mestre, incidem de maneira direta em nosso crescimento e nos possibilita transpor os estreitos confins de nosso ego, transformar o carma e conquistar brilhantes vitórias na comunidade e na sociedade.
A humanidade ainda tem pela frente muitos desafios. Mas a chave para solucionar todos os problemas — seja para edificar uma paz duradoura, seja para proteger o meio ambiente, seja para superar crises econômicas — está em nos despojar de toda a apatia e ideias preconcebidas que nos fazem enxergar a situação como uma realidade implacável ou insolúvel.
Tenho firme convicção de que os problemas causados pelos seres humanos podem ser resolvidos pelos seres humanos.
Precisamos ativar e evidenciar o infinito potencial que existe em nós e usá-lo em prol da felicidade da humanidade.
A filosofia da SGI é a filosofia da esperança e da coragem que torna isso possível. É a filosofia da benevolência que revela o caminho da felicidade genuína para todas as pessoas.
Notas: WND-1, pág. 1.026. WND-1, pág. 550. END-5, págs. 252-253. MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas; IKEDA, Daisaku. Astronomia e Budismo: Uma jornada rumo ao distante Universo. Getulino Kiyoshi Nakajima, trad. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2009, pág. 139.
Tendo essa consciência como fonte de alegria e inspiração ainda maiores, empenhemo-nos com vigor e coragem. Edifiquemos uma vida insuperável, dedicada ao cumprimento do nosso nobre juramento de realizar o Kossen-rufu.
Conforme a declaração de Daishonin: “Não restam dúvidas de que [...] a grande Lei pura do Sutra de Lótus será propagada amplamente por todo o Japão e os demais países de Jambudvipa [o mundo inteiro]”,2 foram os mestres e discípulos da Soka Gakkai que se lançaram destemidamente a essa empreitada na era contemporânea, partindo mundo afora para transmitir suas convicções às pessoas, convidando-as para o diálogo de vida a vida.
O Kossen-rufu mundial começa com o ato de encorajar a pessoa que está bem diante de nós. O espírito fundamental do Sutra de Lótus está em ajudar cada pessoa a descobrir quão infinitamente nobre e suprema é a sua vida, e possibilitar a ela manifestar a sabedoria e o poder da natureza de Buda que possui inerente.
...Ouvi com atenção o que tinham a me relatar sobre as dificuldades e provações e as orientei com todo o meu ser:
“Não se desvalorizem... Não precisam sentir inveja dos outros! As senhoras possuem uma grande missão.
Da perspectiva do budismo, as senhoras são muito mais nobres e importantes do que uma rainha!
Peço-lhes que, por meio da fé, façam resplandecer o brilho do sol da felicidade em seu coração”. Várias dessas mulheres responderam sinceramente aceitando o desafio. Conscientes da profunda missão que possuíam, levantaram-se decididas.
Como descreve Daishonin: “No início, somente Nitiren recitou o Nam-myoho-rengue-kyo, depois, duas, três e cem pessoas o seguiram, recitando e ensinando aos outros”.3
Essas mulheres, verdadeiras Bodhisattvas da Terra, unidas por profundos laços cármicos, se tornaram nobres pioneiras do Kossen-rufu mundial.
O astrônomo brasileiro Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, com quem publiquei um livro — fruto de nossos diálogos —, observou que o potencial inato do homem floresce de forma muito mais vigorosa por meio da relação de mestre e discípulo e que ele considerava essa relação como a “órbita” mais correta para os seres humanos percorrerem.4
Os laços de vida a vida que compartilhamos com nosso mestre na fé, e a melhoria do caráter que experimentamos ao aplicarmos os ensinamentos do mestre, incidem de maneira direta em nosso crescimento e nos possibilita transpor os estreitos confins de nosso ego, transformar o carma e conquistar brilhantes vitórias na comunidade e na sociedade.
A humanidade ainda tem pela frente muitos desafios. Mas a chave para solucionar todos os problemas — seja para edificar uma paz duradoura, seja para proteger o meio ambiente, seja para superar crises econômicas — está em nos despojar de toda a apatia e ideias preconcebidas que nos fazem enxergar a situação como uma realidade implacável ou insolúvel.
Tenho firme convicção de que os problemas causados pelos seres humanos podem ser resolvidos pelos seres humanos.
Precisamos ativar e evidenciar o infinito potencial que existe em nós e usá-lo em prol da felicidade da humanidade.
A filosofia da SGI é a filosofia da esperança e da coragem que torna isso possível. É a filosofia da benevolência que revela o caminho da felicidade genuína para todas as pessoas.
Notas: WND-1, pág. 1.026. WND-1, pág. 550. END-5, págs. 252-253. MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas; IKEDA, Daisaku. Astronomia e Budismo: Uma jornada rumo ao distante Universo. Getulino Kiyoshi Nakajima, trad. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2009, pág. 139.