Quando reverenciamos o Myoho-rengue-kyo inerente em nossa própria vida como Objeto de Devoção [Gohonzon], a natureza de buda dentro de nós é convocada a emergir e é manifestada pelo Nam-myoho-rengue-kyo que recitamos.
Isto é o que se entende por “buda”.
Para ilustrar, quando um pássaro engaiolado canta, os pássaros que voam no céu são, assim, convidados a se reunir à sua volta, e quando os pássaros que voam no céu se reúnem ao redor dele, o pássaro na gaiola se esforça para sair.
Quando recitamos a Lei Mística, nossa natureza de buda, convocada, invariavelmente surge.
A natureza de buda de Brahma e Shakra chamada nos protegerá e a natureza de buda dos budas e bodhisattvas, chamada, se alegrará.
Isso é o que o Buda quis dizer com a seguinte afirmação: “Se alguém consegue mantê-la [a Lei Mística], mesmo por curto tempo, certamente eu me alegrarei e o mesmo acontecerá com outros budas” [LSOC, cap. 11, p. 220 (LS, cap. 11, p. 180)] (END, p. 230-231).
“Reverenciamos o Myoho-Rengue-Kyo”.
Myoho-rengue-kyo é a leitura japonesa do título chinês do Sutra de Lótus, que Daishonin considera como a essência do sutra.
Ele acrescentou Nam (a mudança fonética de namu) para indicar a devoção ao título e à essência do Sutra de Lótus.
“Reverenciar o Myoho-rengue-kyo” é a prática sincera de recitar e propagar o Nam-myoho-rengue-kyo.